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Inscrições para vagas remanescentes serão retomadas a partir do dia 26

Inscrições para vagas remanescentes serão retomadas a partir do dia 26

Edital com cronograma completo foi publicado nesta terça-feira (13) O Ministério da Educação (MEC) divulgou os novos prazos de inscrições para cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao 2º semestre de 2020. As vagas remanescentes são aquelas não preenchidas nas edições de 2020 dos processos seletivos regulares do Fies.  O cronograma consta em edital publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (13): a partir do dia 26 de outubro, poderão se inscrever tanto os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, como também aqueles já matriculados, mas que buscam uma oportunidade para financiar a continuidade dos estudos.  Nos dois primeiros dias, ou seja, de 7h do dia 26 até as 23h59 do dia 27 de outubro, a oferta é exclusiva para os cursos de áreas do conhecimento prioritárias, como os cursos de saúde, engenharias, licenciaturas e Ciência da Computação.  Para os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, as inscrições poderão ser realizadas até as 23h59 do dia 03 de novembro. E para quem já está matriculado no curso, turno e instituição para a qual deseja se inscrever para tentar o financiamento, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro.  As inscrições serão realizadas exclusivamente pela página do Fies na internet.  ProrrogaçãoDevido à elevada procura por inscrição para as vagas remanescentes do Fies (que acabou ocasionando instabilidade no sistema eletrônico), o MEC decidiu, na última quarta-feira (07), prorrogar o cronograma do processo de ocupação de vagas remanescentes do Fies, sem prejuízo para os candidatos que conseguiram concluir suas inscrições nos dias 6 e 7 de outubro. A ampliação dos prazos considera a necessária proporcionalidade ao período em que ocorreu anormalidade no sistema de inscrição do Fies.  Assessoria de Comunicação Social com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC).

CAPES oferece 1.400 vagas para doutorado-sanduíche no exterior

Pelo PDSE brasileiros podem estagiar em instituições estrangeiras A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou no Diário oficial da União desta sexta-feira, 9, o Edital nº 19/2020, referente ao Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE). A seleção oferece até 1.400 bolsas fora do Brasil para doutorandos de programas de pós-graduação (PPG) com nota igual ou superior a quatro na Avaliação Quadrienal da CAPES de 2017. Com o orçamento de R$89,8 milhões, o Programa permite que alunos matriculados em cursos de doutorado no Brasil façam parte de seus estudos em instituição no exterior. Após a conclusão da bolsa, que dura entre quatro e seis meses, eles devem retornar ao País para a defesa da tese. Benedito Aguiar, presidente da CAPES, reforça a importância do PDSE, que fortalece a pós-graduação stricto sensu das instituições de ensino superior (IES) brasileiras: “Esse programa amplia o acesso da comunidade acadêmica do Brasil a centros internacionais de excelência, valoriza muito a formação de novos doutores e promove e amplifica a visibilidade da ciência produzida no nosso País, pelas parcerias internacionais realizadas, por meio de publicações conjuntas”. CronogramaAs IES terão até o dia 12 de março de 2021 para selecionar seus candidatos. Os aprovados nessa fase farão a inscrição pelo SICAPES, de 15/3 a 01/4, e deverão apresentar certificado de proficiência em língua estrangeira. A previsão é de que todo o processo seletivo dure até 1º de junho. Assim, as atividades no exterior terão início entre julho e setembro de 2021. Legenda da imagem:Até 1400 doutorandos brasileiros farão parte dos seus estudos em instituição estrangeiras (Foto: Divulgação) (Brasília – Redação CCS/CAPES) Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 09/10/2020, no endereço eletrônico https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-oferece-1-400-vagas-para-doutorado-sanduiche-no-exterior

Quatro perguntas ainda sem resposta sobre volta às aulas na pandemia

Ministério da Educação divulgou documento com orientações sanitárias e pedagógicas a escolas e redes, poucos dias depois de ministro dizer que isso era responsabilidade de Estados e municípios. O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta quarta-feira (7/10) um guia com orientações sobre a volta às aulas presenciais, criado como parâmetro para Estados e municípios no planejamento da reabertura das escolas. Elaborado, segundo o MEC, com base em orientações de órgãos internacionais como Organização Mundial da Saúde e Unicef e com sugestões de entidades da educação, o guia recomenda o retorno em cada Estado de acordo com uma tabela de cores, que avalie o nível de transmissão em determinada região: por exemplo, regiões que tenham casos esporádicos de Covid-19 são da cor verde, e todas as escolas estariam autorizadas a reabrir ali. Caso a região ainda tenha transmissão comunitária, cai na cor vermelha e é preciso fazer avaliação de risco para reabrir as escolas, além de manter em vista que, se reabertas, elas podem ter de serem fechadas caso o número de casos de coronavírus aumente. A autonomia sobre isso, porém, é das autoridades locais, afirma o texto. Mas, para educadores e especialistas ouvidos pela reportagem, ainda restam perguntas sem resposta sobre como lidar com as defasagens e as crescentes desigualdades de ensino, que ficarão quase que totalmente a cargo das autoridades locais (veja mais detalhes abaixo). “O guia reúne normas técnicas de segurança em saúde e recomendações de ações sociais e pedagógicas a serem observadas pelos integrantes da comunidade escolar para um retorno seguro”, diz o MEC. “A decisão de retorno às aulas presenciais, entretanto, deve ser tomada por estados e municípios de acordo com orientação das autoridades sanitárias locais.” O guia é lançado poucos dias depois de o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ter dito em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” que a condução da volta às aulas e as desigualdades de acesso a internet e equipamentos era atribuição dos Estados e municípios, e não do MEC. Segundo interlocutores, a fala de Ribeiro teria desgastado o ministro dentro do Palácio do Planalto. Com o guia lançado nesta quarta, o MEC traz orientações sobre medidas de triagem e segurança sanitária a serem adotadas nas escolas e no transporte público rumo às escolas. Na parte pedagógica, o documento diz que as redes e escolas podem reordenar o currículo do ano letivo restante de 2020 junto com o de 2021, a partir do que for “considerado essencial em termos de aprendizagem, de acordo com o contexto de cada escola, série ou turma”. O texto sugere “cautela”, levando-se em conta “os impactos do isolamento na aprendizagem”. Também pede medidas específicas para os estudantes que estejam nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, para garantir que eles consigam fazer a transição para a etapa seguinte. O guia do ministério cita estudos internacionais que destacam a baixa taxa de casos e mortes por covid-19 entre crianças e adolescentes. “Em contraste com isso, o fechamento das escolas tem impactos negativos evidentes na saúde física e mental das crianças, assim como na educação, no desenvolvimento, na renda familiar e na economia em geral.” Especialistas que acompanham o debate (e a realidade) educacional pelo país afirmam que o MEC chegou atrasado na organização da volta às aulas, uma vez que a maioria dos Estados e municípios já vinha elaborando e implementando protocolos próprios. Em São Paulo, por exemplo, algumas escolas começaram a reabrir nesta quarta-feira para atividades extracurriculares presenciais, seguindo as diretrizes do governo paulista e dos municípios. Ao mesmo tempo, para Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (Ceipe) da FGV, o protocolo do MEC poderá amparar municípios menores ou sem estrutura para realizar protocolos próprios. Para além do atraso, os especialistas consultados pela reportagem apontam ao menos quatro pontos que são essenciais para serem levado em conta na preparação da volta às aulas presenciais, em âmbito nacional – e, portanto, na alçada do MEC -, e que estão ausentes (ou pouco detalhados) no protocolo do ministério. São eles: Como ajudar os professores a se sentirem acolhidos e a reorganizar suas aulas? Embora o texto do MEC cite os impactos do isolamento na aprendizagem, ele não traz orientações específicas sobre como dar acolhimento emocional a professores e estudantes – ponto crucial que consta dos protocolos internacionais eficientes de volta às aulas, afirma Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da USP e membro da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. “Isso para que a volta às aulas não seja mais um trauma” em meio à pandemia, diz ele. Para Anna Helena Altenfelder, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), é preciso também dar mais munição para os professores e as escolas refazerem seu planejamento pedagógico, para minimizar os enormes desafios da retomada das aulas presenciais. “Precisamos ajudar o professor a trabalhar em salas de aula que vão estar muito heterogêneas (em níveis de aprendizado), porque os alunos tiveram oportunidades muito diferentes durante a pandemia. Isso vai exigir um trabalho colaborativo entre as diferentes séries, e o MEC precisa incentivar pesquisas e metodologias sobre isso.” Como enfrentar as desigualdades de estrutura escolar e de aprendizado entre os alunos? Uma parcela considerável de professores tem resistido à volta às aulas presenciais em diferentes partes do país, afirmando que suas escolas não têm condições físicas para garantir o isolamento social e para pôr em prática as medidas de biossegurança. “O impacto de um retorno acelerado às escolas para população de renda mais baixa pode ser avassalador”, afirm Cara. “Porque o conteúdo se recupera. Mas o impacto de uma (eventual) morte (na família de alunos e professores) é irreversível.” Nesse ponto, o MEC prometeu destinar R$ 525 milhões para 117 mil escolas adquirirem itens de segurança sanitária e realizarem obras de adequação ao contexto pandêmico. Mas o guia do ministério traz poucas referências ao que especialistas consideram um problema central: o fato de a pandemia ter acentuado gravemente as já profundas desigualdades educacionais do

Diretriz do CNE propõe que escolas integrem anos letivos de 2020 e 2021

Em meio à pandemia da covid-19, Conselho Nacional de Educação dá aval para ensino a distância em escolas e faculdades. Resolução, que passará, ainda, pela homologação do MEC, permite reorganização dos calendários e recomenda avaliações não tão rígidas. Enquanto algumas escolas e instituições de ensino se preparam para retomar as aulas presenciais, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou, em reunião realizada ontem, a validade do ensino remoto até 31 de dezembro de 2021. A norma vale para todas as redes de educação do Brasil, do ensino básico até o superior, sejam elas públicas, privadas ou comunitárias. Porém, a diretriz não é obrigatória. Ou seja, as redes de ensino estão liberadas, caso queiram, substituir as aulas presenciais por atividades on-line até o fim de 2021. Inicialmente, o prazo era até o meio do ano que vem, mas foi estendido. A nova possibilidade faz parte da resolução aprovada em unanimidade pelo colegiado, que aborda uma série de normas orientativas para instituições educacionais públicas e particulares de todo o país. O documento será enviado ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, para homologação no Diário Oficial da União (DOU). Durante o estado de calamidade pública, em razão da covid-19, o CNE é responsável por estabelecer normas educacionais às instituições de ensino, conforme a Lei nº 14.040/2020.7. Caberá a cada instituição educacional definir a carga horária a distância, além de ter autonomia para continuar aplicando, ou não, o ensino remoto e quais currículos devem ser substituídos. “É uma situação complexa para a qual não há soluções únicas”, disse a relatora da resolução Maria Helena Guimarães de Castro. A diretriz também propõe que as escolas adotem um currículo contínuo, integrando os anos letivos de 2020 e 2021. Segundo o documento, a medida “deve ser observada pelas escolas de modo a evitar o aumento da reprovação no final do ano letivo de 2020”. No que diz respeito às reprovações, o CNE alega que não pode obrigar os estabelecimentos educacionais a não reprovar. No entanto, permite que secretarias de educação e instituições escolares redefinam critérios de avaliação para promoção dos estudantes. “Recomenda-se especial atenção aos critérios de promoção nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio”, diz o documento. De acordo com Maria Helena, eleita a nova presidente do CNE, ainda ontem, as notas dos testes podem não representar todo o conhecimento adquirido pelo aluno durante o isolamento social. Para ela, o olhar deve ser ainda mais cuidadoso com os alunos do 6º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. “São os anos que mais reprovam”, destaca. De acordo com a educadora, isso ocorre porque nessas etapas os alunos passam por um processo de adaptação em novas organizações de ensino. Ano suplementar Ainda segundo o CNE, resultados de avaliações formativa e diagnóstica deverão orientar programas de recuperação da aprendizagem, seja presencial ou não. Outra sugestão no âmbito de fortalecer o conhecimento dos alunos feita pelo conselho é de que os estudantes que concluirão o 3º ano do ensino médio este ano possam frequentar a escola no ano subsequente ao afetado pelo estado de calamidade pública. Na rede pública, a medida está condicionada a disponibilidade de vagas na rede escolar. No estado de São Paulo, a criação de um “4º ano do ensino médio” para corrigir possíveis falhas na aprendizagem é uma realidade. Desde ontem, os alunos interessados podem manifestar interesse em permanecer na rede na estadual e cursar o ano letivo suplementar. Os estudantes deverão confirmar a solicitação em dezembro e devem escolher entre três e 13 disciplinas para compor o currículo. Professores em segundo plano Para especialistas da área, a aprovação das diretrizes de ensino feita pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) é necessária diante de um cenário caracterizado por incertezas impostas pela pandemia. “Não há certo e errado com relação às medidas, mas elas devem ser guiadas por um bom senso. Diante desse cenário, se tenta encontrar modos de funcionamentos do sistema educacional no mundo todo”, avaliou o professor titular da área de tecnologias na educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Gilberto Lacerda. Segundo ele, a possibilidade de atuar de maneira remota até o fim do ano que vem traz implicações ao ensino. “Isso implica que as secretarias de educação devem desenvolver modos de apoiar os professores e as famílias para que a qualidade da educação seja mantida da melhor maneira possível”, indicou. Para que o processo seja efetivo, destaca Lacerda, é imprescindível que os educadores não fiquem em segundo plano. “A qualidade do ensino depende da atuação responsável do professor”. Para a professora da UnB e membro do comitê diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Catarina de Almeida Santos, os processos formativos de qualidade para os estudantes não foram garantidos em 2020 e, por isso, as avaliações de ensino não deveriam acontecer agora. “O processo de avaliação precisa ser garantido quando se retomar às aulas no (ensino) presencial e se tiver condição de avaliar como está cada estudante. É difícil imaginar o fechamento do ano letivo de 2020 sem essa perspectiva de retorno à escola.” Notícia publicada pelo portal Eu Estudante, no dia 07/10/2020, no endereço eletrônico https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2020/10/4880501-aulas-remotas-vao-ate-o-fim-de-2021.html

Sétimo volume da Coletânea “Coronavírus e o impacto na educação superior brasileira”

Prezados amigos, é com grande prazer que lançamos hoje o sétimo volume da Coletânea de e-book da Editora EDUX, intitulado “Do cenário pandêmico à educação híbrida: uma síntese”. Este volume traz um resumo dos principais aspectos abordados nos seis volumes anteriores, visando oferecer uma espécie de “guia rápido” de consulta. A publicação também é uma forma de agradecimento especial aos autores que estiveram conosco nesta jornada, nos brindando com o compartilhamento de ideias, reflexões e experiências valiosas. A todos o nosso muito obrigada! Esperamos que esse e-book auxilie a sua Instituição de Educação Superior a sair fortalecida e mais preparada desse momento de pandemia. FAZER DOWNLOAD LER PUBLICAÇÃO ONLINE

Governo lança Política Nacional de Educação Especial

Objetivo é ampliar o atendimento a mais de 1,3 milhão de educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação no país O governo federal lançou, nesta quarta-feira (30/9), a nova Política Nacional de Educação Especial (PNEE) para ampliar o atendimento educacional especializado a mais de 1,3 milhão de educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação no país. “Hoje celebramos mais uma vitória. O lançamento da Política Nacional de Educação Especial: equitativa e inclusiva ao longo da vida, a PNEE, representa um passo significativo desse governo rumo a um país mais justo e com igualdade de oportunidades”, disse a primeira-dama da República e presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro, durante a solenidade de lançamento da política no Palácio do Planalto. Um dos objetivos é dar mais flexibilidade aos sistemas de ensino, na oferta de alternativas como: classes e escolas comuns inclusivas, classes e escolas especiais, classes e escolas bilíngues de surdos, segundo as demandas específicas dos estudantes. Também se pretende aumentar o número de educandos que, por não se beneficiarem das escolas comuns, evadiram em anos anteriores. “Um dos princípios norteadores desta política nacional é a valorização das singularidades e do direito do estudante e das famílias no processo de decisão sobre a alternativa mais adequada para o atendimento educacional especializado. Este princípio está materializado, de forma inconfundível, na criação das escolas e classes bilíngues de surdos. Outras escolas e classes especiais para atendimento de outras demandas também são contempladas”, informou o ministro da Educação, Milton Ribeiro. Por meio da PNEE, os sistemas de ensino estaduais e municipais poderão receber apoio para instalar salas de recursos multifuncionais ou específicas, dar cursos de formação inicial ou continuada de professores, melhorar a acessibilidade arquitetônica e pedagógica nas escolas, e ainda criar ou aprimorar Centros de Serviço de Atendimento Educacional Especializado. “A política apresenta tópicos específicos, de modo claro e detalhado. Ela vai promover a educação especial com autonomia dos sistemas, no propósito de garantir uma educação equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida”, destacou a secretária de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação (MEC), Ilda Peliz. A adesão por estados e municípios será voluntária e as ações decorrentes resultarão em repercussões positivas em diferentes áreas. “Ampliar o atendimento educacional especializado reduzirá perdas, eliminará barreiras sociais e permitirá ao país ter mais avanços e, aos educandos, mais realização pessoal”, defendeu a secretária. Compõe ainda a nova PNEE, a Política Nacional de Educação Bilíngue de Surdos que visa atender aos alunos surdos, surdocegos e deficientes auditivos, nas escolas bilíngues de surdos e nas classes bilíngues das escolas comuns inclusivas, bem como promover a difusão do ensino da Libras nesses espaços. Assessoria de Comunicação Social com informações da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) do Ministério da Educação (MEC) Leia o decreto na íntegra: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.502-de-30-de-setembro-de-2020-280529948 Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 30/09/2020, no endereço eletrônico https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/governo-lanca-politica-nacional-de-educacao-especial

Aberto edital para avaliadores da educação superior

Inep selecionará professores responsáveis pela avaliação in loco dos cursos de graduação. As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de outubro O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28 de setembro, o Edital n.º 73, com o objetivo de subsidiar a seleção de professores da educação superior para compor o Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis). As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de outubro, pelo Sistema e-MEC. Entre outros requisitos estabelecidos no edital, o candidato deve ser docente da educação superior pública ou privada e possuir titulação universitária reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) compatível com o perfil necessário. Os interessados não podem pertencer ao quadro de servidores efetivos ou comissionados do MEC, do Inep, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ou da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), além de não poderem exercer atividade de consultoria educacional enquanto estiverem vinculados ao BASis. É necessário conhecimento sobre informática e navegação na internet, assim como habilidade com edição de texto.  O Inep é responsável pela avaliação externa in loco de cursos de graduação das instituições de educação superior. Compete à Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) da autarquia a gestão dos bancos de avaliadores. Apenas os selecionados que obtiverem aproveitamento satisfatório no curso de capacitação e cumprirem as demais condições para ingresso no BASis poderão integrar comissões de avaliação externa in loco, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O resultado do processo seletivo será divulgado a partir do dia 25 de outubro. BASis – O Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é o cadastro nacional e único de avaliadores que compõem as comissões responsáveis pela avaliação externa in loco dos cursos de graduação e das instituições de educação superior.  Sinaes – O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é responsável pela avaliação das instituições, dos cursos de graduação e do desempenho dos estudantes, por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Uma de suas finalidades é a melhoria da qualidade da educação superior brasileira.  Acesse o edital do BASis Acesse o Sistema e-MEC Assessoria de Comunicação Social do Inep  Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 28/09/2020, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/avaliacao-in-loco/aberto-edital-para-avaliadores-da-educacao-superior

Inscrições para bolsas remanescentes do ProUni terminam quarta-feira

Há 90 mil bolsas não preenchidas no processo seletivo regular Os candidatos já matriculados ou não em instituição de ensino superior, onde pretendem receber uma das bolsas remanescentes do programa Universidade para Todos (ProUni), têm até quarta-feira (30) para fazer inscrição na página do programa. São 90 mil bolsas não preenchidas no processo seletivo regular para o segundo semestre de 2020.O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. Pré-requisitos Pode participar quem cursou o ensino médio na rede pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral. Também entram na lista dos contemplados estudantes com deficiência, professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, além de integrantes do quadro de pessoal permanente de instituição. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda declarada deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Quem quiser participar do processo precisa ter feito alguma edição do Enem, a partir de 2010, e ter obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame. Além disso, o candidato deverá ter tirado nota maior que zero na redação. Notícia publicada no portal Agência Brasil, no dia 28/09/2020, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-09/inscricoes-para-bolsas-remanescentes-do-prouni-terminam-quarta-feira

O que não mudou com a pandemia?

Douglas André Roesler. Administrador, Professor Associado da Unioeste e Delegado da Seccional de Marechal Cândido Rondon. E-mail: douglasroesler@gmail.com Estamos no futuro e o ano é 2040 e você está em frente a um grupo de universitários, a geração pós-Covid19, para falar sobre um marco na história contemporânea: a pandemia de 2020. Sua apresentação segue com dados sobre os impactos da pandemia na economia, nos empregos, nas empresas fechadas, reorganizadas ou transformadas, as novas oportunidades, a crise humanitária e o triste número de mortos. Em algum momento da suposta apresentação você contará o que fez nestes tempos sombrios. E então, como você encarou a pandemia? A interpretação da realidade e como lidamos com as dificuldades são uma questão de perspectiva e postura. Você pode encarar tudo como um problema, uma tragédia, e ficar angustiado procurando os culpados, vitimizado, esperando que alguém o ampare. Ou você pode encarar este tempo de pandemia como um desafio, uma oportunidade para fazer diferente e se reinventar, se autoavaliar e buscar adaptar-se e se fortalecer. Também pode ser proativo e ajudar outras pessoas a superar este período de dificuldades. Esta postura corajosa, dinâmica, empreendedora e de liderança são características esperadas dos profissionais da administração. As universidades e faculdades de administração ensinam e formam pessoas para identificar as oportunidades, as ameaças, os pontos fortes e fracos das organizações e traçam os planos de ação no presente vislumbrando sucesso no futuro. São eles que comunicam, motivam e inspiram seus colaboradores e demonstram qual estratégia adotar e o trabalho a ser realizado. Os administradores são líderes que fazem a diferença onde atuam, são transformadores da realidade em que estão inseridos. Para os administradores a pandemia é mais um desafio, assim como outros que já foram e outros que virão. A pandemia foi algo imprevisto e causou uma antecipação de tendências. Os sistemas digitais de comunicação para reunião e ensino, trabalho em casa, entregas em domicílio, comércio eletrônico são meios e tecnologias que já existiam, umas há muito tempo. Muitas pessoas e empresas hesitavam em adotar estas tecnologias, e, com a pandemia tiveram que se adaptar para não perder seus clientes ou não ficarem desempregadas. Por exemplo, em poucos dias os gestores e professores das escolas transformaram a forma e a estrutura de ensino e sua relação com os alunos e pais. A pandemia foi uma variável do ambiente externo que impactou no planejamento e nas estratégias empresariais. Mas se a empresa já estava com problemas econômicos e financeiros, a pandemia foi o último empurrão para o abismo da falência ou inviabilidade. Isto demonstra a necessidade de buscar prever o imprevisível ou improvável. Precisamos ter um plano alternativo para as empresas e para a nossa vida. A pandemia fez com que muitas pessoas percebessem sua finitude e fragilidade. Nesta época ocorrem muitos relatos de problemas psicológicos e sociais, como ansiedade, alcoolismo, violência doméstica, separações e divórcios. Provavelmente estes problemas já existiam e agora utiliza-se a pandemia como desculpa para o fim de uma relação ou a causa de uma tragédia. A pandemia colocou em evidência a triste realidade brasileira dos milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza, do desemprego, da saúde pública precária e de alguns políticos oportunistas preocupados apenas com os resultados das próximas eleições. Além daqueles políticos e gestores que se aproveitam da calamidade pública e social para adquirir materiais e equipamentos médicos superfaturados. Mesmo parecendo um passado distante, não podemos perder a referência de março de 2020, onde a nossa vida e trabalho estavam atribulados com problemas e desafios a serem resolvidos, superados ou procrastinados. A pandemia mexeu com as pessoas e este movimento, ou desequilíbrio, pode ter revelado uma pessoa acomodada, sem perspectiva e sem projeto de vida. Não podemos usar a pandemia como desculpa para nossa preguiça ou incapacidade de encarar a realidade. Somos os protagonistas da nossa vida, depende apenas de nós mudar a situação e aquilo que nos afeta. Não é salutar terceirizar a culpa para a pandemia. Depois desta pandemia teremos outras crises e dificuldades. Uns até profetizam que teremos outras pandemias. Importante aproveitar as experiências para nos aprimorarmos enquanto profissionais e pessoas. Existe uma expectativa que esta situação tornará as pessoas melhores, mais solidárias e sensíveis as questões sociais. Gostaria de acreditar nisso, mas tudo indica que depois da pandemia as pessoas tendem a voltar ao que são, ou seja, aqueles que são egoístas, hipócritas e arrogantes tendem a continuar do mesmo jeito. As pessoas que são sensíveis à condição do próximo continuarão seu trabalho em contribuir para um mundo melhor, mesmo depois da pandemia. Já diz o ditado: mar calmo não faz bom marinheiro. Frente aos desafios e impactos decorrentes da pandemia que se afirmam e forjam os melhores administradores e empreendedores. Pessoas que não se abatem com a crise e buscam criar, antecipar ou aproveitar as oportunidades. São pessoas resilientes, flexíveis, criativas e com grande capacidade de adaptação. Em vez de lamentarem com as dificuldades e problemas, buscam força, energia e motivação para trabalhar em seus projetos. E isto não mudou com a pandemia. “O CRA-PR não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do(a) autor(a)”

Estudantes com Fies podem suspender pagamentos até o fim da pandemia

Nova resolução amplia benefício enquanto durar estado de calamidade Estudantes que têm contratos do Financiamento Estudantil (Fies) por meio do Banco do Brasil (BB) ou da Caixa Econômica Federal poderão requerer a suspensão do pagamento enquanto durar a vigência do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia da covid-19. A medida vale para clientes em situação de inadimplência com seus contratos, antes do dia 20 de março, data em que foi aprovado o estado de calamidade pública no país, pelo Congresso Nacional. Os estudantes que estão em situação de inadimplência também poderão suspender as parcelas, desde que as amortizações devidas até 20 de março sejam de no máximo 180 dias. As parcelas em atraso antes da pandemia não serão suspensas. As novas condições foram atualizadas pela Resolução nº 39, de 27 de julho, expedida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC) que concede financiamento a estudantes para a educação em cursos superiores de instituições de ensino particulares. A resolução anterior já permitia a suspensão do financiamento, mas limitado a quatro parcelas e autorizado para os alunos que estivessem em dia com os pagamentos. Segundo o FNDE, pouco mais de 151 mil estudantes do Fies aderiram ao programa de suspensão do pagamento das parcelas. Com as novas regras, cerca de 1,5 milhão de alunos do Fies, do total de 2,8 milhões que estão no programa, são elegíveis para a suspensão temporária do pagamento.  As prestações que forem pausadas serão incorporadas ao saldo devedor do financiamento, nos termos e condições contratados, incidindo juros contratuais sobre as parcelas suspensas e não juros de mora, ou multa por atraso. Os pagamentos das parcelas de amortização e das demais obrigações financeiras com o Fies devem ser retomados a partir do mês seguinte ao término da suspensão. De acordo com o FNDE, a suspensão vale para os pagamentos de contratos em fase de utilização, carência ou amortização. Banco do Brasil A adesão ao programa de suspensão do pagamento do Fies já está disponível no Banco do Brasil, e pode ser feito diretamente nas agências bancárias e via aplicativo do banco na internet, mas neste segundo caso, apenas a partir da primeira quinzena de outubro. Segundo o BB, a manifestação é feita de forma simples, sendo necessária apenas a concordância do estudante acerca das alterações contratuais, no momento da solicitação da suspensão. Após a formalização da proposta, a suspensão não poderá ser cancelada. Para quem optar por procurar o atendimento presencial, o BB informa também que, durante a pandemia, as agências atendem em contingenciamento e triagem para o acesso às salas de autoatendimento, com a autorização de acesso limitada à capacidade do espaço disponível em cada unidade. Caixa Econômica Federal Para o estudante que possui contrato do Fies com a Caixa Econômica Federal, a nova regra de suspensão dos pagamentos ainda não está disponível, mas o banco esclarece que ela será feita de forma retroativa, sem prejuízo ao beneficiário. O banco divulgará quando o serviço estiver disponível, o que deve ocorrer em algumas semanas.   Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 24/09/2020, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-09/estudantes-com-fies-podem-suspender-pagamentos-ate-o-fim-da-pandemia