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Artigo: Educação Superior pelo prisma da OCDE e a realidade do Brasil

Artigo: Educação Superior pelo prisma da OCDE e a realidade do Brasil

Leia o artigo “Educação Superior pelo prisma da OCDE e a realidade do Brasil” de autoria da Profa. Iara de Xavier, da Profa. Francislene Hasmann e do Prof. Antônio Carbonari Netto. O artigo foi publicado, em duas partes, na Revista Linha Direta. Boa leitura! Parte I Edição 271 de outubro de 2020, páginas 42 a 46. FAZER DOWNLOAD LER PUBLICAÇÃO ONLINE Parte II Edição 272 de novembro de 2020, páginas 38 a 42. FAZER DOWNLOAD LER PUBLICAÇÃO ONLINE

Fies: alunos não matriculados têm até hoje para se inscrever a vagas

Inscrições são feitas apenas pela internet Estudantes não matriculados em instituição de educação superior têm até hoje (3) para se inscrever às vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2020. Já para os que estão matriculados em curso, turno e instituição para o qual desejam se inscrever para obter o financiamento, o prazo termina em 27 de novembro. As inscrições são realizadas pela internet na página do Fies. As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação na contratação do financiamento, por exemplo. Nessa etapa, estão sendo ofertadas 50 mil vagas em 4.213 cursos de 881 instituições privadas de educação superior do país. O processo de ocupação das vagas remanescentes é diferente dos processos regulares de seleção do Fies e ocorrerá de acordo com a ordem de conclusão das inscrições. Por essa razão, o Ministério da Educação  alerta que o candidato que precisar alterar alguma informação na inscrição já concluída no sistema deve ficar atento porque terá que cancelá-la para depois realizar nova inscrição. Dessa forma, a mesma vaga escolhida anteriormente poderá ser ocupada por outro candidato que tiver concluído a inscrição antes. Para se inscrever, é necessário ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, ter obtido no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. O interessado precisa ainda ter renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da família. As vagas remanescentes do Fies também podem ser ocupadas por quem já estuda com bolsa parcial (50%) do Prouni e deseja financiar a outra metade da mensalidade do seu curso com subsídios do governo. Eles também terão até o dia 27 de novembro para disputar a vaga desejada. Validação Após a inscrição concluída, o candidato terá dois dias úteis para validar as informações declaradas no ato da inscrição, diretamente na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida. A documentação pode ser apresentada em formato digital, desde que a instituição ofereça essa forma de atendimento. Cada instituição tem uma CPSA responsável pelo recebimento e pela análise da documentação exigida para a emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), necessário para formalizar a contratação do financiamento.  Após a emissão do DRI, o estudante terá dez dias, contados a partir do terceiro dia útil, imediatamente, subsequente ao da emissão do referido documento, para entregar a documentação exigida para fins de contratação e validar as informações junto ao banco. O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais são cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 03/11/2020, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-11/fies-alunos-nao-matriculados-tem-ate-hoje-para-se-inscrever-vagas

INEP RETOMA VISITAS DE AVALIAÇÃO IN LOCO NAS IES A PARTIR DE 15 DE NOVEMBRO

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai retomar as visitas de avaliação in loco nas instituições de ensino superior (IES) a partir de 15 de novembro. Os critérios e procedimentos do ciclo, que se estende até 6 de dezembro, foram anunciados em bate-papo on-line promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) nesta quinta-feira (29/10). Interrompidas em 20 de março, quando teve início o estado de calamidade instituído pelo Governo Federal em razão da pandemia da Covid-19, as visitas presenciais atenderão com prioridade às IES que aguardam processos de credenciamento ou autorizações vinculadas, aquelas que já receberam autorizações de cursos e esperam a comissão de credenciamento e as que têm processo de autorização em andamento e aguardam vistam de credenciamento. O Inep estima que cerca de 200 instituições se enquadrem nesses requisitos que serão assistidas por 70 comissões, nesse primeiro período. O cronograma foi apresentado pela coordenadora-geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior do Inep, Sueli Macêdo Silveira, que mostrou também o histórico de trabalho ao longo de 2020 e respondeu dúvidas enviadas por alguns dos mais de 1 mil espectadores que acompanharam a transmissão ao vivo pelo canal Rede ABMES no YouTube. “Em março, antes da interrupção dos trabalhos, havíamos realizado pouco mais de 300 visitas, cerca de metade do que estava programado. Depois passamos a administrar um fluxo de entradas com média de 35 a 40 processos por dia”, conta a coordenadora-geral. Até o momento, apenas as IES que dependem da avaliação in loco para iniciar suas atividades serão consultadas. Nos demais casos, de acordo com a coordenadora-geral, o planejamento está sendo elaborado, porém, ainda não há um cronograma concluído e está em vigor os termos da Portaria nº 796, de 2 de outubro de 2020, que prorroga por um ano o sobrestamento dos processos. CTAASueli também esclareceu os participantes e representantes da ABMES sobre a recriação da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), extinta em abril de 2019 e retomada – com algumas alterações – em janeiro de 2020. Segundo ela, a partir do intenso trabalho de adaptação e reordenação das atividades do Inep, a retomada controlada do fluxo de avaliações, com designação de comissão só foi possível a partir de 22 de outubro. Para que seja possível a realização das avaliações externas conforme previsto no cronograma, foi lançado pelo Inep, em 25 de setembro, um edital de seleção de avaliadores para reforço do Banco de Avaliadores do Sinaes (BASis). A coordenadora-geral divulgou, com exclusividade, que mais uma seleção será aberta a partir de 9 de novembro. Os docentes que fazem parte do banco de dados foram convocados para treinamento e capacitação e assinatura de um termo de concordância e consentimento, a fim de se adequarem ao protocolo de biossegurança contra o coronavírus. O coordenador-geral do Enade, Ulysses Tavares Teixeira, tranquilizou os participantes que têm dúvidas sobre a colação de grau dos estudantes que teriam os cursos avaliados em 2020. “A Portaria nª 840, de 24 de agosto de 2018, dispensa os alunos que colam grau fora do calendário avaliativo por não se enquadrarem no critério de quem participa do Enade. Sendo assim, não há com o que se preocupar”, explicou. Ele também detalhou que os cursos que estavam no cronograma deste ano terão os dados apurados no segundo semestre de 2021, junto com os previstos para o próprio ano. Ele também anunciou que todas as mudanças do exame estão sendo elaboradas e, em breve, serão divulgadas.   “Talvez estejamos no momento de pensar um modelo de avaliação para os próximos 20 anos, para esse mundo que está surgindo pós-pandemia, baseado cada vez mais em tecnologia, para realidade do modelo híbrido que deve se tornar prioritário no Brasil e no mundo. Temos aqui uma série de elementos para uma revisão produtiva da Lei dos Sinaes e a ABMES deseja ter participação ativa nessa discussão que faça o Brasil avançar”, avaliou o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier. Bate-papo com o Inep O evento on-line com os representantes do Inep foi coordenado pelo diretor presidente da ABMES, Celso Niskier e teve a participação de vários integrantes do corpo técnico do instituto, o diretor de Avaliação da Educação Superior, Moaci Alves Carneiro; a coordenadora-geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior, Sueli Macêdo Silveira; o coordenador de Gestão de Exames, Ulysses Tavares Teixeira; o coordenador-geral do Enade, Tarcísio Araújo Kuhn Ribeiro; e a coordenadora pedagógica, Ana Carolina de Aguiar Moreira Oliveira. A íntegra do encontro pode ser acessada neste link. Notícia publicada pelo portal ABMES, no dia 29/10/2020, no endereço eletrônico https://abmes.org.br/noticias/detalhe/4066/inep-retoma-visitas-de-avaliacao-in-loco-nas-ies-a-partir-de-15-de-novembro

MEC quer expandir a oferta de EaD na educação superior

Plano de Expansão da Educação Superior por meio digital começa a ser traçado com a criação do Comitê de Orientação Estratégica (COE) e do Grupo de Trabalho (GT) O Ministério da Educação (MEC) quer aumentar a oferta de vagas na modalidade de Educação a Distância (EaD) na educação superior, especialmente nas universidades federais, e criou o Plano de Expansão da Educação Superior por meio digital. A proposta é coordenada pela Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, que tem acompanhado o crescimento da EaD nos últimos tempos. “Com esse projeto, o MEC dá mais um passo em direção à democratização e à ampliação da oferta de vagas na educação superior”, destaca o Secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas.  Educação a Distância Os recursos digitais estão sendo cada vez mais utilizados – e foram, inclusive, a alternativa encontrada por instituições de ensino para manter ou retomar as atividades de ensino em meio à pandemia de Covid-19. Mas, mesmo antes da pandemia, os recursos de EaD já estavam em alta: 2019 registrou, pela primeira vez na história da rede privada de ensino, um número de ingressantes em cursos EaD (1.559.725, ou seja 50,7% do total) superior à quantidade de estudantes que se matricularam em cursos presenciais (1.514.302, representando 49,3%), segundo o Censo da Educação Superior 2019, que foi divulgado nessa sexta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, a oferta de EaD seguiu a tendência: pela segunda vez, a quantidade de vagas ultrapassou a oferta nos cursos presenciais da educação superior, crescendo 45% – enquanto a modalidade presencial cresceu apenas 5,2%. A EaD foi regulamentada por meio do Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017  Plano de Expansão da Educação Superior Para colocar o Plano de Expansão da Educação Superior em prática, a Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC conta com dois grupos, criados por meio das portarias 433 e 434, publicadas no Diário Oficial da União, desta sexta-feira (23). Um deles é o Grupo de Trabalho (GT), formado por técnicos que subsidiarão a discussão, a elaboração e a apresentação de estratégias para possibilitar o incentivo, a ampliação e a democratização da oferta dos cursos de nível superior por EaD.  O GT será coordenado pela Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior (DIFES/SESu), e composto por representantes da SESu/MEC e das universidades federais (que realizarão a interlocução com as regiões que representam), além de representantes da Associação Universidade em Rede (UniRede), da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O grupo terá 180 dias, a partir do dia 03 de novembro de 2020, para apresentar o relatório final com a proposta.  O outro grupo é o Comitê de Orientação Estratégica (COE), de caráter mais executivo, consultivo e avaliativo, que orientará e acompanhará o desenvolvimento de estratégias, estimulará estudos e ações que viabilizem a EaD e o mapeamento de tecnologias para oferta do ensino em EaD, e também tratará de validar o plano final e aprovar o Projeto de Expansão da Educação Superior por meio digital. O COE será coordenado pelo Secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas, e é composto por representantes da SESu/MEC, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).  Assessoria de Comunicação Social com informações da Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC). Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 26/10/2020, no endereço eletrônico https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/mec-quer-expandir-a-oferta-de-ead-na-educacao-superior

Governo regulamenta renegociação de dívidas com o Fies

O governo federal regulamentou o programa que permite a renegociação de dívidas de financiamentos concedidos com recursos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). A medida estava prevista na Lei nº 14.024/2020, sancionada em julho, que suspendeu o pagamento de parcelas do Fies até 31 de dezembro, em razão da pandemia de covid-19. A resolução do Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil, com as regras do programa, foi publicada hoje no Diário Oficial da União. A medida vale para os contratos assinados até o segundo semestre de 2017 e para os débitos vencidos e não pagos até o dia 10 de julho deste ano, na fase de amortização, quando o estudante já concluiu o curso. A resolução entra em vigor em 3 de novembro e a adesão ao programa poderá ser solicitada ao banco até 31 de dezembro e será efetuada mediante termo aditivo ao contrato de financiamento, podendo ser assinado eletronicamente pelos financiados e seus fiadores. No caso de quitação, em parcela única, do débito vencido ou saldo devedor total, haverá redução de 100% dos encargos moratórios, desde que o pagamento seja feito até 31 de dezembro. Também poderá ser feita a liquidação do saldo devedor em quatro parcelas semestrais, até 31 de dezembro de 2022, ou 24 parcelas mensais, com redução de 60% dos encargos e pagamento a partir de 31 de março de 2021. Já os parcelamentos do saldo devedor feitos em 145 ou 175 parcelas mensais receberão redução de 40% e 25%, respectivamente, e os pagamentos começam a partir de janeiro de 2021. Em caso de prorrogação do estado de calamidade pública em razão da pandemia, ficará suspensa automaticamente a obrigação do pagamento da primeira parcela em janeiro, exceto no caso da liquidação total em parcela única. O valor da parcela mensal resultante da renegociação não poderá ser inferior a R$ 200, mesmo que isso implique redução do prazo máximo de parcelamento. Os descontos concedidos no programa são referentes apenas aos encargos moratórios, permanecendo a cobrança dos débitos contratuais. Será permitida apenas uma renegociação no âmbito do programa. Em caso de não pagamento de três parcelas consecutivas ou alternadas do saldo devedor renegociado, o cidadão perderá o direito ao desconto concedido sobre os encargos, e o valor correspondente será reincorporado ao saldo devedor do financiamento. As pessoas que têm dívidas em discussão judicial e queiram aderir ao programa de regularização deverão renunciar em juízo à ação. Nesse caso, a renúncia sobre quaisquer alegações de direito é irretratável e não exime o autor da ação do pagamento de custas e honorários advocatícios. O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros. Notícia publicada pelo portal UOL, no dia 22/10/2020, no endereço eletrônico https://economia.uol.com.br/noticias/agencia-brasil/2020/10/22/governo-regulamenta-renegociacao-de-dividas-com-o-fies.htm

Ensino Superior a Distância: Como melhorar a experiência online de seus alunos?

A velocidade de produção de conteúdo e compartilhamento de conhecimento ganhou proporções nunca antes vistas na existência da raça humana. Com o avanço da tecnologia, o jeito de ensinar precisou ser remodelado e, com isso, o quadro negro em frente a uma sala com cadeiras em forma de fileiras ficou no passado.  Diante desse cenário, o Ensino Superior a Distância no Brasil vem ganhando força nos últimos anos. De acordo com dados da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, o número de novas matrículas no EAD ultrapassou o presencial no Brasil: foram 1,66 milhão de matrículas no EAD, contra 1,48 milhão da modalidade presencial. O domínio do Ensino Superior a Distância já estava no radar, sendo previsto anteriormente para 2023. Mas com a atual situação de pandemia, o que se apresenta como cenário de agora em diante é a hibridização da experiência do aluno: como parte das aulas na universidade, e outra no ensino superior a distância. E como melhorar a experiência online dos seus alunos? Você descobre tudo neste artigo. A diferença entre Ensino Remoto (Aulas Remotas) e o EAD (Ensino a distância) Antes de introduzir o tema é importante esclarecer a diferença entre EAD e Ensino Remoto.  A principal característica da educação remota é que o modelo presencial é virtualizado: o ensino acontece – ou é disponibilizado – nos dias e horários em que aconteceriam as aulas presenciais. Aqui, a instituição de ensino não dispõe de um ambiente virtual adequado para a aprendizagem. Exemplos de ferramentas para ensino remoto são Google Meet, Microsoft Teams, Zoom.  Já o EAD tem como principal ponto a flexibilidade: a maioria das aulas são gravadas, o que possibilita alunos, professores e tutores adequarem as atividades para o melhor horário de cada um. Neste caso, as intuições de ensino costumam investir em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA ou LMS), estruturando atividades do curso por meio de vários recursos.  EAD no Ensino Superior: tecnologias educacionais para alunos do século XXI Existem diversas maneiras de aprimorar a utilização de sistemas de EAD para melhorar a experiência digital dos alunos. São muitas as ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas em cursos de ensino superior a distância. Seguem algumas dicas: AVA: Ambientes Virtuais de Aprendizagem Uma plataforma AVA simula uma sala de aula real no meio digital. Este recurso oferece um aprendizado que enriquece muito o Ensino a Distância (EAD), uma vez que disponibiliza um ambiente totalmente inovador e interessante para que o aluno tenha acesso a matérias e disciplinas, conforme o seu avanço nas aulas virtuais. O Ambiente Virtual de Aprendizagem também aumenta a interação entre professor e aluno, no momento em que são permitidas trocas e discussões acerca de um conteúdo que não foi muito bem compreendido pelo aluno. Sendo assim, o principal objetivo do AVA é acompanhar progressivamente a jornada do aluno perante o curso, de acordo com as metas cumpridas e estabelecidas. Existem plataformas gratuitas e pagas que cumprem com essa funcionalidade. No entanto, os AVAs gratuitos podem não ter todas as funcionalidades que tornem possível proporcionar a melhor experiência aos alunos interessados no EAD, principalmente no que diz respeito à personalização do ambiente e outros exemplos tais como: Plataforma do aluno com catálogo de disciplinas, cursos e aulas Trilhas personalizadas (roteiros de aprendizagem),  Player de conteúdo multimídia (video, podcast, pdf, slide, SCORM, quiz) Biblioteca digital Mural da turma Rede social de aprendizagem Sistemas de provas e gestão acadêmica Assim como em um curso presencial, as provas têm valor essencial para o andamento do curso. Mas esse tipo de avaliação não é único no EAD. No ensino a distância, por exemplo, são levados em consideração também a participação em fóruns de discussões, estudos de caso, trabalhos, comentários sobre os textos disponibilizados, pesquisas de campo, etc.  Em um Ambiente Virtual de Aprendizagem é possível, também, criar tarefas de casa nos formatos de quiz, entregáveis, questões dissertativas ou de múltipla escolha.  Atividades online, exercícios e simulados Provas online, notas e boletim Correção automática de provas múltipla-escolha Sistema de devolutiva de tarefas e provas dissertativas Ferramenta de autoria e personalização do ensino Planejadas para tornar o conteúdo do EAD mais personalizado, com o objetivo de reter a atenção do aluno pelo tempo suficiente para assimilação do conteúdo, com as ferramentas de autoria de conteúdo é possível criar aulas e organizar uma sequência de conteúdos ou atividades online. Neste caso, o professor pode criar os próprios conteúdos, aulas online e trilhas de aprendizagem. Neste último, a ideia é que o aluno acesse o catálogo de trilhas e disciplinas, organizados em uma sequência didática, com o objetivo de personalizar o ensino e melhorar a experiência educacional dos seus alunos.  Criador de aulas e cursos online Ferramenta de autoria e criação de conteúdo Biblioteca de objetos digitais na nuvem Criação de trilhas personalizadas Gestão de turmas Sistema de Gestão da Aprendizagem (LMS) LMS é a abreviação para Learning Management System ou Sistema de Gestão de Aprendizagem. Em resumo, é um sistema de ensino desenvolvido com o objetivo de promover a educação no EAD. Com a plataforma, é possível criar, gerenciar e oferecer aulas virtuais, podendo, também, em alguns casos fazer a gestão de cursos presenciais. Sendo assim, um LMS oferece para a instituição de ensino: Relatórios de desempenho Gestão de alunos e professores Personalização da plataforma Customizar certificado automático Permissionamento de conteúdo por perfil  Gestão de unidades / polos EAD Ensino a Distância no Ensino Superior: um resumo de tudo Para garantir a melhor experiência a seus alunos, uma plataforma EAD deve oferecer: Ferramenta de autoria e personalização do ensino Sistema de provas e gestão acadêmica Ambiente de ensino personalizado Sistema de gestão da Aprendizagem (LMS) Um exemplo de plataforma para o Ensino Superior a Distância que atende a todas essas especificações é o Toolzz. O suíte de soluções educacionais que contempla AVA, LMS e APPs educacionais e oferece experiências inovadoras dentro da sala por meio de diversos recursos, como gamificação, vídeo, podcasts, sala de aula ao vivo, microlearning e muito mais, promovendo a otimização

MEC discute novas formas de avaliar ensino superior

Indicadores foram divulgados hoje pelo Inep O Ministério da Educação (MEC) discute novas formas de avaliar o ensino  superior, e pretende reformular as regras para melhorar a qualidade dos cursos de graduação no país, informou hoje (20) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, ao anunciar os resultados de indicadores que medem a qualidade do ensino superior.  Segundo Lopes, uma revisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) está sendo debatida internamente e junto a fóruns como o Conselho Nacional de Educação (CNE). “A lei do Sinaes é de 2004. Acho que é o momento da gente reavaliar nosso processo avaliativo, nosso processo regulatório. Isso vai ser feito junto com as instituições de ensino superior públicas e privadas”. A reformulação do marco normativo está sendo discutida internamente, de acordo com o presidente do Inep, e posteriormente será debatida com os demais representantes do setor. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, ressaltou que o papel da pasta é melhorar a qualidade do ensino superior. “Está na hora de pararmos um pouco e pensarmos na qualidade. Impossível os valores do orçamento do MEC e a qualidade que temos na educação brasileira. Nós precisamos tomar uma atitude”, disse, acrescentado que “precisamos focar na qualidade. Acho que não podemos mais pensar em quantidade de uma maneira desequilibrada. Precisamos focar na qualidade”.   Conceito Enade Os resultados do conceito Enade, calculado a partir do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), feito por estudantes que estão concluindo os cursos superiores, e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), mostram que os cursos das universidades federais tiveram melhores desempenhos que os das instituições privadas, que é onde está matriculada a maior parte dos estudantes avaliados.  “Essa semana, nós tomamos algumas decisões que, de maneira muito direta, podem parecer não tão simpáticas à educação, [como a] suspensão de vestibular. Esse vai ser o ritmo que queremos dar ao MEC, de assumir mesmo uma posição na avaliação da educação superior. Eu não tenho, e a nossa equipe [também] não, receio de fazer o que for preciso para suspender, credenciar ou descredenciar instituições. Queremos focar na qualidade”, defendeu Ribeiro.  Avaliações  Além de medir o desempenho dos estudantes, o Inep coleta, por meio de questionários, informações sobre o perfil desses estudantes, o que, de acordo com a autarquia, precisa ser levado em consideração quando se olha para os resultados dos exames. A maior parte dos alunos de educação à distância, 55%, por exemplo, trabalha 40 horas por semana, e apenas 12% não trabalham. Na educação presencial, as porcentagens se invertem, 52% não trabalham. Os resultados dos indicadores mostram que estudantes de cursos presenciais têm melhores resultados que aqueles de ensino à distância. Alexandre Lopes explicou que as instituições participantes do processo de avaliação têm acesso detalhado do desempenho dos estudantes e a comparações com outras instituições de ensino com perfil semelhante.  “Uma das principais informações que a gente pode dar como indutor da qualidade é essa informação especializada. Essa é a importância da avaliação externa. Ser uma avaliação nacional permite essa comparabilidade. Então, além dos resultados das avaliações internas e dos próprios processos avaliativos dos professores, esse tipo de avaliação externa permite a comparação e permite que a instituição reflita sobre isso e procure trabalhar o seu projeto pedagógico”, disse. Os resultados da avaliação divulgados hoje (20) ainda não mostram o impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19) na educação. O Enade, que seria aplicado este ano, de acordo com Lopes, foi adiado para 2021. Somente após esses resultados será possível medir os níveis de abandono e de aprendizagem no ensino superior em 2020, disse.  O Enade 2019 avaliou os cursos das áreas de ciências agrárias, ciências da saúde e áreas afins; engenharias e arquitetura e urbanismo; e os cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e de segurança. Entraram na avaliação, por exemplo, os cursos de medicina e enfermagem. A cada ano, um conjunto diferente de cursos é avaliado. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 20/10/2020, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-10/mec-discute-novas-formas-de-avaliar-ensino-superior

Resultado dos recursos está disponível

Inscritos podem conferir se requerimentos para nova análise da documentação comprobatória foram aceitos. Consulta deve ser feita no Sistema Revalida Inscritos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020 já podem conferir os resultados dos recursos de nova análise do diploma e das solicitações de atendimento especializado ou de tratamento por nome social. Para saber se os requerimentos e os documentos comprobatórios foram aceitos, os interessados devem realizar a consulta no Sistema Revalida. Com a devolutiva referente aos recursos e a confirmação dos cadastros, como prevê o edital, encerra-se a fase de inscrições para a primeira etapa do Revalida 2020. A prova escrita do exame será aplicada no dia 6 de dezembro. Somente os aprovados na prova teórica podem participar da segunda etapa. Além disso, uma novidade será implementada nesta edição do exame: quem reprovar na segunda fase poderá se reinscrever diretamente nessa etapa, nas próximas duas edições consecutivas — anteriormente, era necessário realizar todo o processo desde o início. Diretrizes, procedimentos e prazos da segunda etapa serão publicados, posteriormente, em edital próprio. Login único – Para acessar a Página do Participante do Revalida, o inscrito deve, obrigatoriamente, realizar o cadastro no portal do Governo Federal, no endereço eletrônico acesso.gov.br. O login e a senha, únicos para todos os serviços federais, serão necessários para acompanhar a situação do médico no exame. O cadastro no portal gov.br garante maior segurança e transparência no acesso aos sistemas. Trata-se de um processo de unificação de todos os serviços digitais dos órgãos públicos, alinhado ao Plano de Transformação Digital do Governo Federal. É necessário se cadastrar somente uma vez para ter acesso liberado a todos os serviços. Perguntas Frequentes – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) conta com uma página, em seu portal oficial, voltada às perguntas frequentes sobre o Revalida 2020. Com isso, interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos a respeito do exame.  Revalida – O exame é aplicado pelo Inep desde 2011 e tem o objetivo de verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no país. A revalidação do diploma é responsabilidade das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.  Acesse o edital do Revalida 2020 Acesse a Página do Participante Acesse o Sistema Revalida Acesse o Perguntas Frequentes do Revalida Acesse o autoatendimento em caso de dúvidas Assessoria de Comunicação Social do Inep Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 19/10/2020, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/revalida/resultado-dos-recursos-esta-disponivel

Coletânea completa “Coronavírus e o impacto na educação superior brasileira”

Neste oitavo volume, a Edux21 consolida todos os livros da Coletânea “Coronavírus e o Impacto na Educação Superior”. Elaborada por uma equipe de especialistas, a coletânea traz reflexões sobre o tema Coronavírus, sob seus vários aspectos, destacando sua relevância e pertinência no âmbito das IES. Ao todo, são sete livros contemplados na coletânea. Boa leitura! FAZER DOWNLOAD LER PUBLICAÇÃO ONLINE

Capes oferece 300 mil vagas em cursos virtuais para professores

Vagas também são destinadas a estudantes de licenciatura A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), está oferecendo cinco novos cursos gratuitos para professores da educação básica e estudantes de licenciatura de todo o país. Frutos de uma parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e ministrados à distância, os cursos buscam preparar profissionais da educação básica para que utilizem ferramentas digitais em suas aulas, seja em ambientes virtuais, seja nas atividades presenciais após o retorno às salas de aula. Estão sendo oferecidas 300 mil vagas para os seguintes cursos: Como Produzir Videoaulas (25 horas de duração); Mediação em Ensino à Distância-EaD (30 horas); Desenho Didático para o Ensino On-Line (50 horas); Multimeios em Educação e Psicologia na Educação, ambos com 60 horas de duração. Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o estímulo ao uso de ferramentas online em sala de aula e à produção de materiais audiovisuais faz parte da estratégia de capacitação dos profissionais do setor. “A pandemia da covid-19 afetou a maioria das instituições de educação do país, levando os professores a adaptar as aulas presenciais para a modalidade virtual. Essa capacitação não será apenas pensando no atual momento que vivemos. As aulas online são uma realidade com ou sem pandemia. Temos que investir no desenvolvimento de conteúdos”, declarou o ministro, justificando a iniciativa. As inscrições começaram hoje (15) e poderão ser feitas pelos próximos 30 dias, ou até o preenchimento das 300 mil vagas. Podem participar professores em exercício e estudantes de licenciatura.  Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 15/10/2020, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-10/capes-oferece-300-mil-vagas-em-cursos-virtuais-para-professores