Secretário de Regulação do MEC é o novo presidente do Inep

Danilo Dupas assume o cargo deixado por Alexandre Lopes O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou, dia 26 de fevereiro, o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Danilo Dupas, secretário de Regulação do Ministério da Educação (MEC), assume o posto. “Anuncio que o atual Secretário de Regulação do MEC, Danilo Dupas, será o novo presidente do INEP. Danilo é um profissional técnico, mestre em Administração, que atua no setor educacional há 20 anos”, disse o ministro no Twitter. Alexandre Lopes, então presidente do instituto, foi exonerado do cargo dia 25 de fevereiro. Ele ocupava o cargo desde maio de 2019. O posto de Dupas na secretaria de Regulação do MEC será ocupado pelo Diretor de Regulação do MEC, Paulo Almeida. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, dia 26 de fevereiro de 2021, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-02/secretario-de-regulacao-do-mec-e-o-novo-presidente-do-inep?utm_campaign=abmesclipping_-_01032021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Concorrência insuficiente e desvirtuada na oferta de cursos de Medicina

CONSELHEIRO DA CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR, DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, TRAZ IMPORTANTE ARTIGO SOBRE A OFERTA DE CURSOS DE MEDICINA NO BRASIL. CONFIRAM, ABAIXO, A ÍNTEGRA DO ARTIGO PUBLICADO NA DATA DE HOJE EM DIVERSOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO, A EXEMPLO DO ESTADÃO E DO PORTAL IG. Concorrência insuficiente e desvirtuada na oferta de cursos de Medicina No período de pandemia da Covid-19 , o povo brasileiro passou a se deparar com um emaranhado de normas relativas à saúde pública e um questionamento intrínseco: existe algum motivo legal para a escassez de profissionais da saúde no Brasil, especialmente médicos? Esse questionamento emerge porquanto fora escancarado como um dos maiores gargalos para o enfrentamento da doença no nosso país. Diversos estudos demonstram a existência de um grande déficit de profissionais na área da saúde no mundo todo, a exemplo do relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde , em que aborda uma estratégia global de recursos humanos para a saúde até 2030, apontando a necessidade de políticas públicas para todos os países que fazem parte da OMS, incluindo o Brasil. São diversos os motivos da escassez de médicos , de acordo com a OMS, mas há um motivo explícito que é comum a todos os países, o subinvestimento crônico na educação de profissionais de saúde e o êxodo contínuo dos médicos para os grandes centros. Essa é uma realidade no Brasil. No período de pandemia da Covid-19 , o povo brasileiro passou a se deparar com um emaranhado de normas relativas à saúde pública e um questionamento intrínseco: existe algum motivo legal para a escassez de profissionais da saúde no Brasil, especialmente médicos? Esse questionamento emerge porquanto fora escancarado como um dos maiores gargalos para o enfrentamento da doença no nosso país. Diversos estudos demonstram a existência de um grande déficit de profissionais na área da saúde no mundo todo, a exemplo do relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde , em que aborda uma estratégia global de recursos humanos para a saúde até 2030, apontando a necessidade de políticas públicas para todos os países que fazem parte da OMS, incluindo o Brasil. São diversos os motivos da escassez de médicos , de acordo com a OMS, mas há um motivo explícito que é comum a todos os países, o subinvestimento crônico na educação de profissionais de saúde e o êxodo contínuo dos médicos para os grandes centros. Essa é uma realidade no Brasil. Continua após a publicidade Amiúde à situação acima, também é necessário analisar as decisões judiciais recentes sobre a inserção de profissionais da área da saúde para fazer frente à pandemia da Covid-19 . Nesse contexto, pode-se constatar que as maiores demandas judiciais emergiram em função da Medida Provisória n.° 934, de 1º de abril de 2020, que abriu a possibilidade de que as instituições de ensino superior abreviassem, mediante o cumprimento de determinados requisitos, a duração dos cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia. Trata-se, evidentemente, de uma prerrogativa que as instituições possuem e que essa antecipação da colação de grau permitiria que os novos profissionais atuassem no combate à pandemia da Covid-19. Com a conversão da referida Medida Provisória na Lei n.° 14.040, de 18 de agosto de 2020, a possibilidade de antecipação da colação de grau também se estendeu ao curso de Odontologia. Em virtude dessas alterações legais, aquilo que era uma mera prerrogativa das instituições de ensino passou a ser judicializado como se obrigatório fosse. Nesse cenário, cotejando as conclusões da OMS e as ações judiciais recentes para fazer frente à pandemia, pode-se inferir que não são procedimentos convergentes, pois as ações previstas na referida legislação não se trata necessariamente de um reforço de profissionais na área da saúde, mas apenas uma antecipação de colação de grau de forma descoordenada. Ainda não é possível entender, por exemplo, como um cirurgião dentista atuaria no combate à pandemia da Covid-19! Analisando mais detidamente a legislação, constata-se outro dado que aparenta ser bastante assustador. O Ministério da Educação (MEC) editou a Portaria n.° 328, de 5 de abril de 2018, que suspendeu por cinco anos a publicação de editais de chamamento público para autorização de novos cursos de graduação em Medicina, nos termos do art. 3º da Lei n° 12.871, de 22 de outubro de 2013, e o protocolo de pedidos de aumento de vagas em cursos de graduação em Medicina ofertados por instituições de educação superior vinculadas ao sistema federal de ensino. O MEC suspendeu a abertura de novos cursos de medicina e novos pedidos de aumento de vagas dos cursos de medicina pelo prazo de 5 (cinco) longos anos, ou seja, até abril de 2023. Como é cediço, o Curso de Medicina segue um fluxo regulatório diferente dos demais cursos de graduação, devendo ser autorizado por meio de editais de chamamento público decorrente da Lei n.° 12.871, de 2018, que instituiu o chamado Programa Mais-Médicos. No entanto, com a Portaria n.° 328, de 2018, toda e qualquer possibilidade de aumento de novos profissionais médicos se torna remota. Ora, como suspender a abertura de novos cursos de Medicina e o aumento de novas vagas num período em que mais se precisa de médicos no país? Não se imagina que essa pandemia vá se encerrar antes do final deste ano, pois é evidente que estamos longe de um período vacinal completo. Se considerarmos que os cursos de Medicina são ofertados em sua maioria por instituições privadas de ensino superior, restringir a oferta pode se afigurar não somente danoso para grande parte da população, mas também pode evidenciar uma perigosa concentração da oferta do curso de Medicina em poucas instituições de ensino superior, notadamente aquelas que só trabalham exclusivamente com cursos na área de saúde. Este fato pode igualmente evidenciar um novo tipo de ato de concentração que deve ser perscrutado e legalmente rechaçado. Em outras palavras, a pandemia da Covid-19 evidenciou a falta de médicos no país e a oferta concentrada do curso de Medicina, com aval do Ministério da Educação por meio de uma sistemática que proíbe novas ofertas e o pedido de aumento de novas vagas por cinco longos anos. É justamente esse o
Inscrições para o Sisu serão de 6 a 9 de abril

Resultado será divulgado em 13 de abril As inscrições para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em seu primeiro semestre, ocorrerão de 6 a 9 de abril. O resultado será divulgado em 13 de abril, segundo informações do Ministério da Educação (MEC). As inscrições serão feitas pela página do Sisu na internet. Os selecionados terão de 14 a 19 de abril para efetuar a matrícula ou o registro acadêmico na instituição de ensino para a qual o candidato tenha sido selecionado. Quem não for selecionado na chamada única do Sisu poderá disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera. O prazo para manifestar interesse em participar da lista de espera será de 13 a 19 de abril. Para participar do Sisu, o estudante deverá ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2020, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não pode ter participado do Enem na condição de treineiro. O Sisu é o programa do MEC para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e para participar é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Enem e não ter zerado a redação. Além do Sisu, as notas do Enem podem ser usadas para acessar o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 10/02/2021, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-02/inscricoes-para-o-sisu-serao-de-6-9-de-abril?utm_campaign=abmesclipping_-_11022021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Programas podem selecionar produções de destaque

A opção servirá de orientação para a avaliação do Programa de Pós-Graduação A Avaliação Quadrienal 2017-2020, que acontece este ano, apresenta resultados de um trabalho que vem sendo continuamente aprimorado com a comunidade acadêmico-científica brasileira. Essas melhorias acompanham a evolução do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e reconhecem os diferentes estágios de desenvolvimento das diversas áreas do conhecimento, assim como as assimetrias regionais dos Programas de Pós-Graduação (PPGs). Como parte desta estratégia, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou o módulo de Destaques na Plataforma Sucupira. Ali, os PPGs poderão marcar seus produtos mais relevantes, que evidenciem a importância de suas ações. Para fazer essa classificação, os Programas devem conhecer as orientações dadas por sua Área de Avaliação. As instruções foram divulgadas no documento Orientações, Registro de Resultados e Produções Intelectuais, que se encontra disponível na página de cada Área. Módulo DestaqueAs ferramentas para seleção estão divididas em cinco partes. A primeira refere-se a Produções para Classificação. Nela, as produções intelectuais dos PPGs, representadas por produtos bibliográficos, artísticos e técnicos, podem ser destacadas para classificação. Na segunda, podem ser selecionados artigos e trabalhos de conclusão, como teses, dissertações ou equivalentes, no caso da modalidade profissional. Na opção seguinte, serão destacadas Produções dos Docentes, onde os produtos dos professores permanentes serão avaliados. A quantidade de destaques será proporcional ao tempo de atuação permanente no Programa. A quarta opção será para Produções do Ciclo Avaliativo: a partir de todas as informações já cadastradas no Coleta, o PPG poderá indicar de cinco a dez mais relevantes – a quantidade será definida pela orientação da Área de Avaliação. Por fim, há os Egressos. Aqui, os Programas poderão destacar até quinze casos, a depender da orientação de sua Área. ObservaçõesPara destacar, os Programas precisam registrar seus produtos no Coleta, até o dia 31 de março. O módulo já está disponível na Plataforma Sucupira, para início do processo de destaque dos produtos já informados referentes a 2017, 2018 e 2019. Para os de 2020, os PPGs têm o mês de abril para indicação. A Diretoria de Avaliação (DAV) da CAPES reforça que esse prazo permite apenas a marcação de produções já informadas no sistema, não sendo permitido o acréscimo de novos dados, apenas justificativas de sua escolha. A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).(Brasília – Redação CCS/CAPES) Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 08/02/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/programas-podem-selecionar-producoes-de-destaque?utm_campaign=abmesclipping_-_09022021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
CAPES lista perspectivas para 2021

Benedito Aguiar, presidente da Fundação, cita programas, Avaliação Quadrienal e formação de professores, em reunião Lançar e estabelecer programas estratégicos induzidos, retomar a mobilidade acadêmica internacional e adequar a formação de professores para uso de tecnologia em sala de aula. Essas, juntamente com a avaliação quadrienal da pós-graduação – após o ciclo de encerrado em 2020, e o novo modelo para o próximo período –, são algumas das prioridades da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para 2021. Benedito Aguiar, presidente da Fundação, citou todo o panorama em videoconferência nesta quinta-feira, 4 de fevereiro, com representantes da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Em sua fala, Aguiar destacou a continuidade do diálogo como forma de gestão: “Todos os programas estão mantidos. O estatuto da CAPES passa por uma revisão. Havia uma tendência a retirar as entidades, mas conversamos com o Ministério da Educação (MEC) e elas serão mantidas”. O presidente afirmou que a Associação “continuará a ser parte formal do Conselho Superior da CAPES”. Edward Madureira, presidente da Andifes, classificou como uma “boa notícia” a fala de Aguiar. Programas e demandas da sociedadeO presidente ressaltou a atuação da CAPES para atendimento a demandas específicas. Ele também citou os Programas de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) lançados em 2020 e a serem implementados plenamente em 2021: Parcerias Estratégicas nos Estados, para fortalecer as vocações regionais e reduzir assimetrias do Sistema Nacional de Pós-Graduação, e Amazônia Legal, com investimentos numa área que compreende os estados da Região Norte, Maranhão e Mato Grosso. Para este ano, citou duas novas iniciativas a serem lançadas. Uma em que irá atender uma “área negligenciada no País”, a Museologia, e outra num setor pujante, o Agronegócio. “Sabemos da importância do agronegócio para o País. Estão sendo identificadas as áreas nas quais se fazem necessários investimentos específicos em pesquisa, para que o agronegócio tenha mais valor científico e, com isso, contribua naturalmente para uma maior competitividade no mercado internacional, por exemplo”, disse. Ainda estão em preparação programas com temas voltados ao desenvolvimento regional para o semiárido e os biomas do Centro-Oeste. Outros dois estão previstos: um deles com foco em Engenharia, e outro para criar redes de cooperação, como forma associativa de diferentes programas de pós-graduação (PPGs). Mobilidade, formação de professores e EaDSobre mobilidade acadêmica internacional, Aguiar afirmou que a CAPES trabalha com a possibilidade de retomada em setembro. Tudo vai depender do desenrolar da pandemia e das restrições adotadas pelos países parceiros do Brasil. Quanto à formação de professores, o presidente disse estar em desenvolvimento uma iniciativa para adequar o ensino a metodologias que fazem uso de tecnologias da informação e comunicação. Aguiar também citou estudos para aumentar a capilaridade da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O Programa mantém cerca de 116 mil alunos, em 800 municípios, em regime de educação a distância (EaD) no ensino superior. O presidente ainda lembrou que a CAPES regulamentou o funcionamento de polos para PPGs EaD. Avaliação, bolsas e periódicosO presidente lembrou que 2021 é um ano de encerramento de ciclo de avaliação quadrienal. A CAPES abriu um período para recoleta dos dados, encerrado em novembro, que possibilitou a correção de informações. O processo de coleta encerra-se completamente até abril. O objetivo agora é iniciar a regulamentação do próximo ciclo de avaliação, que começa em 2022. Nele será implementado um novo e inédito Modelo Multidimensional. Sobre auxílios para pós-graduandos, Benedito Aguiar informou que foi concluído o aperfeiçoamento do novo modelo de concessão de bolsas para cotas institucionais, implantado em 2019. Por fim, o presidente da CAPES citou o Portal de Periódicos, explicando que reduziu os gastos em US$10 milhões a partir da revisão de contratos, ainda em 2020. O orçamento da CAPES é mensurado em reais e os contratos do Portal de Periódicos são fechados em dólares. A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).(Brasília – Redação CCS/CAPES) Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 05/02/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-lista-perspectivas-para-2021?utm_campaign=abmesclipping_-_08022021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Inep e avaliadores do BASis se reúnem nesta quarta (3)

Encontro on-line com integrantes do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior discute retorno das avaliações externas Durante toda esta quarta-feira, 3 de fevereiro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está reunido, de forma virtual, com integrantes do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis). O encontro teve início às 8h, com encerramento previsto para as 18h15. Para que cerca de 150 avaliadores presentes pudessem expressar a realidade das instituições de educação superior das quais fazem parte, o grupo foi dividido em quatro blocos, com duração de duas horas cada um. O objetivo do bate-papo é discutir o retorno das avaliações in loco dos cursos de graduação e as condições de trabalho durante a pandemia. Esse modelo de encontro será realizado frequentemente para discussões e aprimoramento a respeito das avaliações. A diretora substituta de Avaliação da Educação Superior e coordenadora-geral de Avaliação dos Cursos de Graduação e Instituições de Ensino Superior, Sueli Silveira, esteve presente na reunião e explicou sobre a necessidade de o Inep estar ainda mais próximo dos avaliadores, neste momento de pandemia. “Nós entendemos que é extremamente importante estarmos perto de vocês; precisamos ouvi-los, trocar experiências. Esse momento é sempre muito rico para que a gente possa acompanhar todo o processo e buscar o aperfeiçoamento necessário para a realização das avaliações externas in loco”, declarou. Avaliação in loco – O Inep é responsável pela avaliação externa in loco de cursos das instituições de educação superior. O objetivo é garantir a qualidade do ensino ofertado nesse nível educacional, além de ser um dos pilares avaliativos constantes na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O processo se baseia nos referenciais básicos para as regulações e as supervisões da educação superior. As avaliações também servem como subsídio para informação, por parte da sociedade, sobre a qualidade do ensino superior ofertado no Brasil. A avaliação institucional ocorre para que as instituições possam ser credenciadas ou recredenciadas, conforme decisão do Ministério da Educação (MEC). Do mesmo modo, o processo avaliativo dos cursos acontece para que as graduações ofertadas possam ser autorizadas, reconhecidas, assim como ter renovação de reconhecimento conferida ou ainda transformação de organização acadêmica. BASis – O Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é o cadastro nacional e único de avaliadores que compõem as comissões responsáveis pela avaliação externa in loco dos cursos de graduação e das instituições de educação superior. Sinaes – O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior é responsável pela avaliação das instituições, dos cursos de graduação e do desempenho dos estudantes, por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Uma de suas finalidades é a melhoria da qualidade da educação superior brasileira. Saiba mais sobre a Avaliação in loco Assessoria de Comunicação Social do Inep Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 03/02/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/avaliacao-in-loco/inep-e-avaliadores-do-basis-se-reunem-nesta-quarta-3?utm_campaign=abmesclipping_-_04022021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Confira resultado da pré-seleção para o Fies

Candidatos não selecionados integram lista de espera O resultado da pré-seleção para as cerca de 93 mil bolsas oferecidas por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2021 foi publicado hoje (2) pelo Ministério da Educação (MEC). Os candidatos podem consultar o resultado no site do programa ou na instituição para a qual se inscreveu. Segundo o MEC, serão disponibilizados R$ 500 milhões para as bolsas de financiamento estudantil. Os candidatos pré-selecionados deverão complementar sua inscrição entre os dias 3 e 5 de fevereiro de 2021. De acordo com o MEC, os candidatos não selecionados integrarão uma lista de espera, podendo ser convocados a qualquer momento, entre os dias 3 de fevereiro e 18 de março. A seleção para o Fies é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na edição deste ano, pode participar quem fez o Enem entre 2010 e 2019, obteve média acima de 450 e não zerou a redação. As notas de 2020 não poderão ser utilizadas devido ao adiamento das provas, que foram aplicadas somente em janeiro de 2021. Outro pré-requisito é ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. Criado em 1999, o Fies tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. O programa é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O primeiro é operado pelo governo federal, com juros zero, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. O percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 02/02/2021, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-02/resultado-da-pre-selecao-para-o-fies-sera-publicado-hoje?utm_campaign=abmesclipping_-_02022021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
Últimos dias para solicitar renegociação de débitos do Fies

Prazo que terminaria em dezembro de 2020 foi prorrogado até 31 de janeiro O prazo para aderir ao Programa Especial de Regularização do Fundo de Financiamento Estudantil está terminando. A data limite para a adesão já havia sido prorrogada e os interessados têm agora até o próximo dia 31 de janeiro para solicitar, diretamente com o [GSM1] agente financeiro, a renegociação de débitos dos contratos do Fies, firmados até o segundo semestre de 2017, vencidos e não quitados até o dia 10 de julho de 2020. Considera-se débito vencido, o saldo devedor com um dia ou mais de atraso, na fase de amortização. A prorrogação do prazo foi definida por meio da Resolução nº 43, publicada no Diário Oficial da União, no dia 30 dezembro de 2020. Quando adere ao programa, o interessado pode optar por liquidar ou parcelar o saldo devedor total. Dentro dessas duas opções, há alternativas que oferecem diferentes porcentagens de redução dos encargos moratórios e quantidades de parcelas (que podem chegar até a 175). Uma opção é a redução de 60% dos encargos moratórios, no caso de liquidação do saldo devedor total. Isso pode ser feito em até quatro parcelas semestrais, com pagamento até 31 de dezembro de 2022, sendo o vencimento da primeira parcela para o dia 31 de março de 2021. Já para o parcelamento do saldo devedor total, as opções são as seguintes: em até 24 parcelas mensais, sendo o vencimento da primeira parcela em 31 de março de 2021, com redução de 60% dos encargos moratórios; em até 145 parcelas mensais e sucessivas, sendo o vencimento da primeira parcela a partir de janeiro de 2021, com redução de 40% dos encargos moratórios; ou em até 175 parcelas mensais e sucessivas, vencíveis a partir de janeiro de 2021, com redução de 25% dos encargos moratórios. Os descontos concedidos são referentes aos encargos moratórios, ou seja, os débitos contratuais permanecerão sendo cobrados. O valor da parcela mensal resultante da renegociação não poderá ser inferior a R$ 200 reais. Após a adesão ao Programa Especial de Regularização do Fies, o banco terá até 15 dias para finalizar a contratação da renegociação, que será efetuada mediante termo aditivo ao contrato de financiamento, podendo ser assinado eletronicamente pelos financiados e seus fiadores, por meio dos canais de atendimento que serão disponibilizados pelo banco para essa finalidade. Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da Secretaria de Educação Superior Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 27/01/2020, no endereço eletrhttps://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/ultimos-dias-para-solicitar-renegociacao-de-debitos-do-fies?utm_campaign=abmesclipping_-_28012021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
A Ford e o Enem – Por José Rocha

A Ford Motor Company foi fundada em 1903. Entre as várias circunstâncias que possibilitaram o sucesso, foi fundamental contar com colaboradores que cumprissem as determinações exatamente como eram explicadas pelos superiores hierárquicos. Essa metodologia permitiu a existência da produção em série. O Ford Model T, lançado em 1908 tinha preço que possibilitou sucesso de venda durante muitos anos. As cenas da produção em série podem ser observadas no filme Tempos Modernos de Charles Chaplin. Tarefas repetitivas e cansativas. A Ford nasceu durante a segunda revolução industrial ou segunda onda. As escolas aplicavam metodologia adequada no momento. Alunos não eram estimulados a criar, pensar. O objetivo era simplesmente memorizar e demonstrar nas avaliações as proezas da memória. Será que sabiam que não sabiam? O mundo desenvolvido já vive a quarta onda. A maioria das empresas brasileiras vivencia a transição entre a segunda e terceira. O Brasil precisa saltar a terceira e partir para a quarta. Se isso não for entendido, continuaremos a fornecer matéria-prima, produtos agrícolas para o mundo, e só. O turismo necessita de paz social e pouco desemprego. Gestores e colaboradores que pretendem trabalhar em empresas que já vivem na quarta onda não podem apenas cumprir ordens; obedecem à hierarquia, mas precisam propor produtos, métodos e até mudança de foco. Empresas estruturadas na quarta onda pagam melhores salários e, para que o trabalho aconteça, o ambiente é mais livre. Muitas são as hipóteses que tentam explicar a saída da Ford do Brasil. Abordarei apenas o despreparo do cidadão para viver e trabalhar na quarta onda. Um dos diferenciais que o Brasil oferecia para a instalação de indústrias era a mão de obra dita barata, trabalho repetitivo e sem a participação criativa. Com a entrada da robótica na produção, esse diferencial acabou. O principal ativo das empresas competitivas na quarta onda são os colaboradores criativos. A educação formal brasileira está preparando estudantes para o futuro? Estudantes brasileiros que desejam ótima classificação no Enem e nas melhores universidades públicas nacionais precisam memorizar muito, até mais do que na década de 1970. O Enem mudou nos últimos 15 anos. A necessidade de muita memorização pauta a escola brasileira. Qual a solução? A ciência pedagógica já tem caminhos que possibilitam os estudantes a participarem da quarta onda. É necessária grande diminuição da quantidade de conteúdos, da aplicação de metodologias ativas, elaboração das provas inspiradas nas questões do Programme for International Student Assessment (Pisa), capacitação dos mestres e gestores. Saltar da segunda onda para a quarta é possível, mas vai necessitar de muito profissionalismo e paciência. O Brasil precisa acordar ou vai continuar a implorar para que indústrias aqui se instalem e vai permanecer cobrando impostos elevados, na tentativa de sustentar estrutura social que ainda vive na segunda revolução industrial. Que Deus nos ajude! Notícia publicada pelo portal O povo, no dia 22/01/2021, no endereço eletrônico https://mais.opovo.com.br/jornal/opiniao/2021/01/22/jose-rocha–a-ford-e-o-enem.html
Inep promove primeira live sobre o Censo Superior de 2020

Será realizada, pelo Instituto Nacional de Estudos Educacionais e Pesquisa Anísio Teixeira (Inep), a primeira live do Censo da Educação Superior, com a finalidade de orientação para o cadastro do Recenseador e dos Auxiliares Institucionais no novo sistema (CenSup 2020). O evento ocorrerá na próxima terça-feira, 26/01, à partir das 15h, por meio da plataforma do Youtube. Leia o ofício na íntegra: Link para a primeira Live do Censo da Educação Superior: https://www.youtube.com/watch?v=3sJLGzuZFRc&feature=emb_imp_woyt