Edux21

Deputados aprovam urgência para votar suspensão de pagamentos do Fies

Deputados aprovam urgência para votar suspensão de pagamentos do Fies

Fonte: Agência Câmara de Notícias O Fies financia o curso superior de estudantes em faculdades particulares; a dívida é paga depois da conclusão do curso O Plenário aprovou nesta quinta-feira (24)  regime de urgência para o Projeto de Lei 68/21, da deputada Shéridan (PSDB-RR), que dispensa os estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do pagamento das prestações até o fim de 2021. A urgência foi defendida pela deputada Erika Kokay (PT-DF). “O Fies já teve 700 mil alunos atendidos, agora são por volta de 93 mil. O Fies abriu as portas das universidades, possibilitando que filhos de trabalhadores cheguem à universidade.” O projeto tramita apensado ao PL 5510/20, que trata do mesmo assunto. Notícia publicada pelo portal Agência Câmara, no dia 24/6/2021, no endereço eletrônico https://www.camara.leg.br/noticias/777231-deputados-aprovam-urgencia-para-votar-suspensao-de-pagamentos-do-fies/?utm_campaign=abmesclipping_-_25062021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Educação digital estratégica: ensino nunca mais será 100% presencial

Universitários podem iniciar seus estudos imediatamente após a matrícula, sem precisar aguardar a formação de turmas Por Joaldo Diniz* O setor de educação vive um momento de transformação e, mesmo quando a pandemia for assunto do passado, uma coisa é certa: o ensino não voltará a ser 100% presencial. Esse movimento também faz parte da estratégia do grupo Ser Educacional. Somente nos últimos dois anos, nossas plataformas digitais receberam aproximadamente 50 milhões de reais em investimentos. O plano de negócios do grupo, líder no Norte e Nordeste e um dos maiores do país, passa pela criação de um grande ecossistema digital, reunindo tanto cursos 100% digitais como outros híbridos, que demandam práticas presenciais — engenharia e medicina, por exemplo. Esse modelo permite que o aluno tenha a universidade à sua disposição, em regime 24 horas por dia, sete dias por semana. Ele poderá administrar a intensidade de seu aprendizado, indo além do programa básico, e estudar quanto quiser, quando quiser e de onde quiser. Diferente do ensino à distância (EAD) tradicional, os alunos já não precisam aguardar a formação das turmas. Podem iniciar seus estudos imediatamente após a matrícula. Também houve um forte investimento na experiência: o conteúdo pode ser acessado por intermédio de qualquer tipo de dispositivo. A linguagem fluida é adaptada às necessidades dos alunos. Nosso posicionamento ficou ainda mais fortalecido com a recente aquisição da FAEL, referência em EAD. Com o negócio, o Ser Educacional passa a atender mais de 300.000 estudantes em todo Brasil, com uma oferta combinada de aproximadamente 1.000 polos de ensino digital em todo o país. Para intensificar a estratégia de crescimento e transformação digital, o grupo obteve, em junho, um financiamento de 200 milhões de reais com a International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial. Os recursos serão destinados a atualizar as plataformas de ensino digital e desenvolver novos produtos que combinem qualidade de ensino e ampla capilaridade comercial. A busca pela inovação faz parte de nossa visão antes mesmo da pandemia. Um exemplo é o Overdrives, centro de inovação criado em 2019, com investimentos que ultrapassam 1,5 milhão de reais em 16 startups que atuam em sete mercados distintos. Em 2020, lançamos um marketplace, o GoKursos, que reúne mais de 3.000 cursos online de educação continuada. Também investimos em uma nova linha de cursos digitais nas modalidades de graduação e pós-graduação focada em demandas do mercado: streaming, produção de vídeos para internet, design de jogos, entre outros, em que os alunos saem com diploma de ensino superior. Somente em 2021, temos um plano de investimento de 150 milhões de reais para a educação digital. Desse volume, cerca de 100 milhões serão destinados para a compra das edtechs. A primeira delas, ainda em 2020, foi a Beduka, startup mineira que surpreendeu o mercado ao criar uma plataforma que agrega testes vocacionais, conteúdos, planos de estudo e simulados do Enem, além de um extraordinário buscador que permite pesquisar cursos e instituições. Outra iniciativa relevante é o Singular Tech School. Ao lado de gigantes do setor, como Google, IBM e Avanade, entre outros, estruturamos cursos e treinamentos para qualificar professores e alunos. O programa resolve um problema do mercado: o déficit de profissionais habilitados em tecnologia da informação e especialidades como big data, cloud computing e inteligência artificial. Os alunos aprendem fazendo. Serão desafiados a resolver problemas reais em eventos como hackathon e bootcamp. Outro ponto importante é que montamos a matriz curricular dos alunos de acordo com necessidades de mercado, entregando skills que as empresas buscam em seus colaboradores. Isso facilitará, no futuro, o processo seletivo das companhias e abreviará o tempo de treinamento. As próprias empresas terão a chance de recapacitar sua força de trabalho dentro do ambiente acadêmico. Todo esse conjunto de ações faz parte de nossa aposta. Mesmo com a pandemia, as pessoas não perderam o interesse em estudar. Não importa a faixa etária, a procura por qualificação será ainda maior. E a tecnologia está no centro de nossa estratégia, permeando o processo de aprendizagem em todos os cursos. Nossa missão, afinal, vai além de preparar as pessoas para o mercado de trabalho. Queremos ajudar a formar gente com mentalidade empreendedora, apta para desenvolver as soluções que a humanidade tanto precisa nesses tempos desafiadores. *Joaldo Diniz é diretor executivo de inovação e serviços do grupo Ser Educacional Notícia publicada no portal Exame, no dia 22/6/2021, no endereço eletrônico https://exame.com/bussola/educacao-digital-estrategica-ensino-nunca-mais-sera-100-presencial/?utm_campaign=abmesclipping_-_23062021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Divulgada a análise do diploma para o Revalida 2021

Interessados podem conferir se a documentação foi aprovada pelo Inep, bem como os pedidos de atendimento especializado e de tratamento por nome social O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira, 18 de junho, os resultados das análises dos diplomas dos interessados em fazer o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021. Também estão disponíveis os resultados das solicitações de atendimento especializado e de tratamento por nome social para a primeira etapa do exame. As consultas podem ser feitas por meio do Sistema Revalida. Os interessados que tiveram a documentação reprovada e/ou os pedidos indeferidos poderão interpor recurso a partir da próxima segunda-feira, 21 de junho. O prazo valerá até o dia 25 deste mês. Para solicitar os recursos, é importante se atentar aos motivos da reprovação dos documentos. A partir disso, a depender do caso, o participante deverá inserir as informações e a nova documentação que comprove a formação em medicina, bem como a necessidade de atendimento especializado ou de tratamento pelo nome social, se solicitados, de acordo com o edital do exame. Os resultados dos recursos poderão ser consultados no Sistema Revalida, a partir de 30 de junho. Login – É preciso ter o login único dos portais gov.br para acompanhar a situação das solicitações e entrar com possíveis recursos. O acesso único ao gov.br faz parte do processo de unificação de todos os serviços digitais dos órgãos públicos, alinhado ao Plano de Transformação Digital do Governo Federal. É necessário se cadastrar somente uma vez para ter acesso liberado a todos os serviços prestados. O cadastro garante maior segurança e transparência na utilização dos sistemas. Provas – A aplicação da primeira etapa do Revalida 2021 ocorrerá no dia 5 de setembro, em oito capitais brasileiras: Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os participantes realizarão duas provas escritas: uma objetiva e outra discursiva. Perguntas Frequentes – O Inep conta com uma página, em seu portal oficial, voltada às perguntas frequentes sobre o Revalida. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos a respeito do exame. Revalida – Aplicado pelo Inep desde 2011, o Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. É composto por duas etapas (teórica e prática) que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). As referências do Revalida são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Já o ato de apostilamento da revalidação do diploma é uma atribuição das universidades públicas que aderem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida. Acesse o edital da 1ª etapa do Revalida 2021 Acesse o Sistema Revalida Acesse o Perguntas Frequentes do Revalida Saiba mais sobre o Revalida Assessoria de Comunicação Social do Inep Notícia publicada no portal Ministério da Educação, no dia 18/6/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/revalida/divulgada-a-analise-do-diploma-para-o-revalida-2021?utm_campaign=abmesclipping_-_21062021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO: ESPECIALISTAS COMPARTILHAM SUAS EXPERIÊNCIAS E ORIENTAM IES PARA ADAPTAÇÃO ATÉ 2022

As instituições de ensino superior (IES) têm até o final de 2022 para implementarem, no mínimo, 10% da carga horária de seus cursos de graduação para a extensão universitária, conforme determina a Resolução CNE/CES Nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Em razão dessa adaptação, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) promoveu o seminário virtual “Curricularização da extensão universitária: como preparar sua IES”, nesta terça-feira (15). O evento on-line contou com a participação de José Barroso Filho, conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE); Simone Imperatore, CEO e fundadora da Imperatore Soluções em Gestão e Adriana Ziemer Gallert, diretora Acadêmica da Universidade Luterana do Brasil. A transmissão foi realizada no canal da ABMES, no YouTube, sob coordenação do diretor presidente da Associação, Celso Niskier, e do diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas. A destinação de, pelo menos, 10% da carga horária dos cursos de graduação para programas e projetos de extensão foi definida no Plano Nacional de Educação 2014-2024 do Ministério da Educação (MEC). A Resolução CNE/CES nº 7, de 2018, antecipou o prazo de adaptação para o final de 2022, quando todas as IES devem apresentar em seus currículos um percentual mínimo de atividades de graduação direcionadas, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social. Ao trazer o tema para o seminário virtual da ABMES, o diretor presidente, Celso Niskier, quis mostrar que as atividades de extensão são uma forma de levar o conhecimento e aprendizado, trazendo também benefícios às IES. “A curricularização da extensão é um processo socialmente referenciado, uma oportunidade para as IES terem um impacto social maior e ganharem sustentabilidade e melhorarem seus indicadores junto ao MEC”. Casos concretos Muitas universidades já começam a incorporar as alterações. A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), localizada em Canoas (RS), iniciou o processo há seis anos. “Decidimos, enquanto universidade, que a extensão de tornaria currículo por meio de programa – Programa de Extensão Interdisciplinar (PEI) -, com planejamento, implantação, avaliação e implementação. Não tem como falar de curricularização de extensão sem citar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), valorizando o percurso formativo do estudante para que se torne protagonista”, pondera a diretora da Ulbra, Adriana Ziemer Gallert. Para Simone Imperatore, CEO e fundadora da Imperatore Soluções em Gestão, a curricularização da extensão é uma potência para a organicidade na gestão por trazer a aproximação acadêmica administrativa. “Quando se fala em ensino, pesquisa e extensão existe uma separação. Isso só foi possível ser consolidado quando houve aproximação, uma organicidade acadêmica, com melhora nos indicadores – tanto na graduação quando no stricto, inclusive”, destaca. Contudo, a extensão nas IES ainda é um desafio, como enfatiza José Barroso Filho. O conselheiro da Câmara de Educação Superior do CNE afirmou que “o ensino superior obedece ao princípio da indissociabilidade, entre ensino, pesquisa e extensão. Será que aula a gente só acontece em sala de aula? Esse tripé não é equilibrado. A extensão é o ‘patinho feio’ por reduzir a importância da prática existencialista, até pelo desconhecimento. Contudo, estará agora na matriz curricular, conforme a resolução CNE/CES Nº 7”. Pelo chat, os participantes interagiram, compartilhavam seus anseios e elogiavam a iniciativa da ABMES, como um bom momento para trazer experiências e sanar dúvidas, entre elas a extensão por meio da EAD. Na ocasião, Adriana Ziemer Gallert explicou que a aprendizagem acontece independente da modalidade, seja presencial ou educação a distância (EAD). Na avaliação da diretora, aprender é o eixo central do PDI e do PPI. “Quando temos isso em mente a metodologia da ‘pesquisação’ acontece. O desafio é a comunicação, que deve ser mais intensa por ser mediada pela tecnologia. Porém, na EAD temos a presença do professor, que compreende a proposta e cria ferramentas para ser correspondida. É uma construção e, ao mesmo tempo, uma reconstrução do papel do professor e também do estudante, das metodologias a serviço da aprendizagem quando o foco é aprender e não ensinar”. Sobre a Resolução CNE/CES Nº 7 De acordo com a resolução, a extensão tem a proposta de ser “um processo interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino”. A Resolução CNE/CES nº7, de 18 de dezembro de 2018, estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 e dá outras providências. Para conhecer a íntegra do documento, clique aqui. Se você perdeu o Seminário da ABMES ou quer assisti-lo novamente, está disponível neste link. Notícia publicada pelo portal ABMES, no dia 15/6/2021, no endereço eletrônico https://abmes.org.br/noticias/detalhe/4416/curricularizacao-da-extensao-especialistas-compartilham-suas-experiencias-e-orientam-ies-para-adaptacao-ate-2022?utm_campaign=abmesclipping_-_17062021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Faltam 15 dias para a abertura das inscrições do Enem 2021

Página do Participante estará disponível aos interessados a partir de 30 de junho. Aplicações das versões impressa e digital ocorrerão nos dias 21 e 28 de novembro A contagem regressiva para o período de inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 está aberta. Daqui a 15 dias, os interessados poderão se inscrever por meio da Página do Participante. O prazo começa no dia 30 de junho e vai até 14 de julho. Durante esse período, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também receberá as solicitações de atendimento especializado. Já os pedidos de tratamento pelo nome social deverão ser feitos a partir de 19 de julho. Tanto a versão digital quanto a impressa desta edição do exame serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Vale ressaltar que todos os interessados em fazer o Enem 2021 deverão se inscrever, independentemente de terem adquirido a isenção da taxa de inscrição e/ou justificado a ausência no Enem 2020. Os resultados dessas solicitações foram divulgados na última quarta-feira, 9 de junho. As pessoas que tiveram pedidos indeferidos ainda poderão entrar com recurso até o dia 18 deste mês. Inscrição – No momento da inscrição, o participante deverá informar o número do CPF e a data de nascimento, além de indicar qual modalidade do Enem 2021 deseja realizar (impressa ou digital). Neste ano, as duas versões do exame terão as mesmas provas, com itens iguais. O Enem Digital será exclusivo para quem já concluiu o ensino médio ou está concluindo essa etapa em 2021. Assim, os participantes que desejarem fazer o exame para fins de autoavaliação — os chamados “treineiros” — devem se inscrever para o Enem 2021 impresso. Atendimentos especializados – O participante que necessitar de atendimento especializado deverá informar, no ato da inscrição, as condições que motivam a solicitação, conforme preveem os editais. Como novidade para este ano, a versão digital terá recursos de acessibilidade para a realização do exame. Os participantes que tiverem pedido de atendimento aprovado pelo Inep poderão realizar, por exemplo, prova ampliada, superampliada ou com contraste. Ainda será permitido que os inscritos usem materiais próprios que auxiliem na realização da prova no computador, caso seja necessário. Tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), tempo adicional e salas acessíveis também são recursos previstos no edital da modalidade digital. Login – É preciso ter o login único dos portais gov.br para acompanhar a situação das solicitações, entrar com possíveis recursos e inscrever-se no exame. Quem não possui o login pode criá-lo no endereço eletrônico acesso.gov.br. O acesso único ao gov.br faz parte do processo de unificação de todos os serviços digitais dos órgãos públicos, alinhado ao Plano de Transformação Digital do Governo Federal. É necessário se cadastrar somente uma vez para ter acesso liberado a todos os serviços prestados. O cadastro garante maior segurança e transparência na utilização dos sistemas. Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni). Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados individuais do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal. Confira o edital do Enem 2021 impresso  Confira o edital do Enem 2021 digital  Acesse a Página do Participante  Saiba mais sobre o Enem Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, no dia 15/6/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/faltam-15-dias-para-a-abertura-das-inscricoes-do-enem-2021?utm_campaign=abmesclipping_-_16062021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

CNE discute consequências de mudanças em grade de cursos superiores

Tema foi apresentado pelo presidente da Câmara de Educação Superior Os eventuais prejuízos causados a estudantes universitários pelas frequentes mudanças que instituições de ensino superior realizam em suas grades curriculares voltaram a chamar a atenção dos membros da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Embora não constasse da pauta da reunião de trabalho que a câmara realizou ontem (10), o assunto foi apresentado pelo presidente do colegiado, o professor da Universidade de Brasília (UnB) Joaquim José Soares Neto. “Colocamos o tema durante a reunião pública e alguns conselheiros se manifestaram, observando que, como [no ensino superior privado] estão ocorrendo muitas mudanças de mantenedoras [grupos econômicos responsáveis pelas instituições], os ajustes de matrizes podem ser decorrentes dessa movimentação, mas que é preciso observar todo um processo, pois isso não é algo simples de fazer”, disse Neto à Agência Brasil. Responsável por deliberar sobre as diretrizes curriculares que o Ministério da Educação propõe para os cursos de graduação de todo o país, compete à Câmara de Educação Superior, entre outras coisas, analisar questões relativas à aplicação da legislação específica para o setor. “O Conselho Nacional de Educação deve estar atento às questões que estão acontecendo na educação, mas não é seu papel monitorar as instituições. De qualquer forma, a questão está colocada. Há uma notícia [sobre eventuais prejuízos aos universitários]. Cabe aos sistemas de supervisão e avaliação do Poder Executivo verificar se há necessidade de aperfeiçoamento das normas. Caso seja identificada a necessidade de mudanças, é preciso que se apresente ao Poder Públicos elementos fáticos que a justifiquem, pois a mudança de uma norma exige todo um procedimento legal”, disse Neto. Reclamações Em março, a Agência Brasil publicou matéria ouvindo estudantes de diferentes faculdades, universidades e centros acadêmicos do país que reclamavam de prejuízos causados por mudanças na matriz curricular de cursos que já frequentavam. Em geral, o problema afeta mais os alunos de estabelecimentos particulares que precisam trancar suas matrículas e, ao retomar o curso, são surpreendidos por mudanças que os obrigam a cursar disciplinas não previstas anteriormente – o que, em muitos casos, significa que o estudante demorará mais a se formar e, consequentemente, terá mais despesas. Mas há também casos de estudantes surpreendidos por decisões unilaterais em meio ao curso regular. Caso de Alex Chernehaque. Em março, ele contou à reportagem que, após a faculdade promover mudanças e instituir novas regras, teve que interromper um dos dois cursos que já frequentava. Alex Chernehaque – reprodução/Facebook “Por dois anos, fui fazendo matérias de diferentes períodos do curso de psicologia”, explicou Chernehaque, que também estuda direito na mesma universidade particular. “Podíamos escolher as matérias que quiséssemos, independentemente do semestre, desde que elas não tivessem pré-requisitos. Cada aluno podia montar sua grade levando em conta as disciplinas obrigatórias que devia cursar para se formar. Eu montava minha grade de forma a não se chocar com as aulas de direito. Até que, com a mudança da matriz curricular e as novas normas, a faculdade me informou que eu teria que retornar ao primeiro semestre de psicologia, alegando que eu não tinha concluído nenhum semestre”, contou Chernehaque, assegurando que, na época, já frequentava o curso de psicologia há quase dois anos. Na internet, é possível encontrar vários outros relatos semelhantes aos de Chernehaque. Em sites como o Reclame Aqui, internautas se queixam de terem que cursar novas disciplinas; da redução de carga horária ou da extinção de matérias em meio ao curso. Há também pedidos de orientação jurídica de universitários que se queixam de prejuízos financeiros e da imprevisibilidade. Especialistas Especialistas anteriormente ouvidos pela Agência Brasil disseram que a legislação concede autonomia para as instituições fazerem mudanças em suas grades, inclusive para se manterem em dia com as mudanças tecnológicas e exigências do mercado de trabalho. Porém, segundo esses mesmos especialistas, as alterações não podem prejudicar os estudantes – principalmente os de instituições privadas, sob o risco de a autonomia universitária prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) se chocar com a proteção assegurada pelo Código de Defesa do Consumidor e o Direito Civil. “Infelizmente, algumas instituições abusam desta prática, interpretando a legislação de forma a se favorecerem. No caso de entidades privadas, com as quais o aluno tem uma relação contratual que envolve pagamentos financeiros, a questão não é tão simples”, ponderou, em março, o advogado Lindojon Gerônimo, membro da Comissão Especial de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também professor universitário. Para o presidente da Câmara de Educação Superior do (CNE), a autonomia universitária é fundamental em um setor tão complexo e dinâmico quanto o ensino superior, mas se houver instituições usando-a “de forma equivocada” e “excessos” forem identificados em processos de supervisão e avaliação, a sociedade terá que discutir formas de resolver o problema, conciliando interesses. “Se nos processos avaliativos for detectado um excesso de mudanças e houver um parecer, o conselho discutirá se é hora de mudar as normas. Mas, para isso, é preciso que o Poder Público seja provocado e que haja elementos que justifiquem o conselho a tomar alguma medida”, explicou Neto. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 11/6/2021, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-06/cne-discute-consequencias-de-mudancas-em-grade-de-cursos-superiores

Intraempreendedorismo e inovação

Por Janguiê Diniz, Vice-presidente da ABMES; Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional; Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo Empreendedorismo e inovação são conceito que caminham bem próximos. Empreender – na concepção empresarial da palavra – pressupõe inovar, criar, fazer diferente. Acontece que a inovação, hoje, é elemento essencial para a sobrevivência de organizações e profissionais frente a um mercado cada vez mais competitivo. Surge no contexto, então, a figura do intraempreendedor, aquele que empreende não em um negócio próprio, mas na empresa em que trabalha. Para que uma empresa se mantenha sempre relevante e ganhe destaque sobre as concorrentes, além de ter uma imagem moderna e inovadora, precisa também ter uma força de trabalho voltada para as transformações que vêm ocorrendo. É preciso criar entre seus funcionários a cultura inovadora, digital e disruptiva. O estímulo ao intraempreendedorismo apresenta-se como um grande trunfo para uma companhia. Ao incentivar e dar liberdade para que seus colaboradores pensem “fora da caixa” e proponham inovações em produtos, serviços e processos, estará também desenvolvendo um ambiente mais propício ao surgimento de grandes ideias. Da mesma forma, os profissionais precisam desenvolver a mentalidade empreendedora e inovadora e buscar sempre refletir sobre seu dia a dia laboral. Como é possível melhorar os processos desenvolvidos, ou os produtos e serviços oferecidos ao cliente? Apresentar sugestões de mudanças, desde que bem embasadas e com argumentação sólida, demonstra o interesse do colaborador em somar ao desenvolvimento da empresa, conferindo a ele, também, diferencial perante a gestão. Permanecer apenas na mera execução de ordens, pelo contrário, leva à estagnação. Melhorias promovidas no ambiente interno de uma empresa podem acabar se refletindo até mesmo em sua relação com o público: no atendimento, na prestação de serviço, ou nos produtos oferecidos. E o público nota essas mudanças positivas, que levam também a uma maior fidelização. É importante que as empresas incentivem o pensamento inovador e o intraempreendedorismo entre seus colaboradores, pois são eles que têm a real noção dos gargalos e entraves que ocorrem no dia a dia e podem propor soluções que melhorem seus trabalhos e, consequentemente, o ambiente do negócio como um todo. Notícia publicada pelo Portal ABMES, no dia 9/6/2021, no endereço eletrônico https://abmes.org.br/blog/detalhe/18276/intraempreendedorismo-e-inova%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o

Alteração do calendário da CAPES para as atividades do Processo de Avaliação para o ano de 2021

Foi publicado hoje, 8 de junho, no Diário Oficial da União, a Portaria CAPES n. 92, de 7 de junho de 2021, que dispõe sobre a alteração do calendário da CAPES para as atividades do Processo de Avaliação para o ano de 2021.Essa alteração veio em razão das manifestações das instituições e associações quanto às dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus – COVID-19 nas atividades acadêmicas dos programas de pós-graduação stricto sensu.Diante disto, o calendário de atividades do Processo de Avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação a ser seguido pela Diretoria de Avaliação – DAV da CAPES para o ano de 2021 passa a ser o seguinte: Destacamos que a referida portaria revoga a Portaria n. 63, de 16 de abril de 2021 e que já encontra-se em vigor. Leia a portaria na íntegra: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-92-de-7-de-junho-de-2021-324139833

Capes diz que manterá 90 mil bolsas de pós-graduação no país

A medida vai permitir a continuidade de diversos programas A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que vai manter integralmente as mais de 90 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado que estão em vigor atualmente. Segundo o órgão, mesmo com as restrições orçamentárias, não houve interrupção no pagamento do auxílio e não serão cortadas bolsas em 2021. A medida vai permitir a continuidade de diversos programas, entre eles, o Programa de Combate a Epidemias, que apoia projetos de pesquisas sobre a covid-19 e outras doenças. De acordo com a Capes, foram concedidas 1,9 mil bolsas para o programa, totalizando R$ 53,7 milhões. Em função da pandemia, a Capes prorrogou 36,5 mil bolsas de mestrado e de doutorado no país de forma excepcional. Notícia publicada pelo portal Agência Brasil, no dia 29/5/2021, no endereço eletrônico https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-05/capes-diz-que-mantera-90-mil-bolsas-de-pos-graduacao-no-pais?utm_campaign=abmesclipping_-_31052021&utm_medium=email&utm_source=RD+Station