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Inep analisa justificativas de consistência do censo

Após a análise das justificativas do relatório de consistência do Censo Superior 2020, instituições poderão ajustar dados no período de 16/11 a 9/12 O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realiza, até o dia 14 de novembro, a análise das justificativas dos relatórios de consistência enviadas pelas instituições de educação superior, referentes à coleta de dados do Censo da Educação Superior 2020. No mesmo período, a Autarquia também encaminhará às instituições as respostas das análises, por meio do Sistema Censup. No período de 16 de novembro a 9 de dezembro, o representante legal e o recenseador institucional poderão ajustar os dados da pesquisa no Sistema Censup, conforme as orientações do Inep. Verificação – A partir do dia 16 de novembro, o Inep iniciará a verificação de consistência das informações declaradas pelas instituições selecionadas. A apuração pode ser realizada in loco ou por videoconferência, até o dia 3 de dezembro. Após esse processo, o Instituto apresentará os dados coletados às instituições, que deverão retificá-los ou confirmá-los no sistema da pesquisa. O Censo da Educação Superior 2020 será divulgado pelo Inep em 18 de fevereiro de 2022. Censo da Educação Superior – Realizado anualmente pelo Inep, o Censo da Educação Superior é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior que ofertam cursos de graduação e sequenciais de formação específica, além de seus alunos e docentes. Após a divulgação, as informações passam a figurar como dados oficiais do nível educacional. Além de subsidiar a formulação, o monitoramento e a avaliação de políticas públicas da educação superior, o censo contribui para o cálculo de indicadores de qualidade, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). A atuação do Inep se concentra na apuração, na produção e no tratamento das estatísticas. Acesse o Sistema Censup Veja as orientações sobre o Censo da Educação Superior Acesse os manuais de preenchimento Saiba mais sobre o Censo da Educação Superior Notícia publicada pelo portal INEP, em 04/11/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-da-educacao-superior/inep-analisa-justificativas-de-consistencia-do-censo

Modelo virtual se consolida como alternativa às avaliações da Educação Superior

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, apresentou os resultados e as perspectivas do processo de avaliação dos cursos de graduação durante debate sobre os impactos da pandemia na educação brasileira. No último encontro da temporada do Ciclo de Debates, promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e realizado nesta quinta-feira, 28 de outubro, Danilo Dupas revelou os dados mais recentes da avaliação externa virtual in loco. O modelo foi implementado em 26 de abril, na gestão de Dupas, com o objetivo de ajudar a transpor as dificuldades impostas pela crise sanitária. Desde então, foram 3.021 avaliações (virtuais e presenciais). A média de anos anteriores à pandemia era de 5,5 mil visitas anuais. Em 2020, ano em que a crise sanitária eclodiu, foram 544, ao todo. A estimativa é de 5 mil visitas até o fim de 2021. Durante o encontro, Dupas agradeceu ao ministro da Educação, Milton Ribeiro; ao secretário executivo do MEC, Victor Godoy; ao secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Paulo Almeida; à diretoria da Avaliação da Educação Superior do Inep, em nome do diretor Luís Filipe de Miranda Grochocki e sua equipe; à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes); e às associações das instituições de educação superior, que participaram das reflexões. De acordo com o presidente, todos os esforços reunidos foram fundamentais para a inovação das avaliações. Trajetória – Sob o tema “Modernização do processo de avaliação in loco, no âmbito do Sinaes”, o presidente do Inep detalhou o processo de implementação do modelo virtual, desde a adaptação dos procedimentos ao formato remoto até a realização das visitas e os resultados alcançados. De acordo com Dupas, os principais desafios para a modernização do formato estão ligados a questões históricas que foram agravadas pela pandemia. Entre outros fatores, estão o alto volume de visitas pendentes às instituições de educação superior, a dificuldade para garantir a qualidade das avaliações e o custo elevado delas. Segundo ele, também era necessário melhorar a comunicação entre o Inep e a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) no que diz respeito ao processo avaliativo. “O ministro da Educação, senhor Milton Ribeiro, estava incomodado. Não podíamos deixar a situação piorar. Ele sempre nos pautou em superar desafios, com sustentabilidade. Então, precisávamos trazer novas propostas, não só para o contexto da pandemia, mas que também fossem perenes. O Inep tinha que pensar em uma alternativa para realizar e fortalecer as visitas, além de acelerar os resultados, resguardando a qualidade”, explicou Dupas. CTAA – Para a modernização da avaliação in loco, foi fundamental, ainda, elevar a produtividade da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), instância recursal do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e do Sistema de Avaliação de Escolas de Governo (Saeg). Outro foco foi reduzir as reclamações sobre a avaliação e o volume de cancelamento voluntário de cursos, que eram constantes. Até a implementação do modelo virtual, 857 processos de avaliação estavam estagnados. O número caiu para 185 em outubro. Sustentabilidade – O presidente do Inep, Danilo Dupas, destacou a redução no custo de transação com o novo modelo para todos os envolvidos, além da transparência na prestação de contas. Em 2017, o custo médio por avaliação era de R$ 7.391,75. Após uma pequena variação em 2018, os valores chegaram a R$ 8.167,95, em 2019, e saltaram para R$ 13.621,57, em 2020. No ano de 2021, as despesas somam, ao todo, R$ 3.822,42, até então. “Isso mostra que o novo modelo vai além de uma solução para os problemas causados pela pandemia. Ele é sustentável”, afirmou Danilo Dupas, que destacou, ainda, a qualificação proporcionada pela modernização do formato. “Trabalhamos não só na implantação de uma nova metodologia, mas também na especialização desses professores. Até então, 5.168 foram capacitados”, pontuou. Para a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior Substituta do MEC, Cristiane Lepiane, a consolidação do modelo virtual é “imprescindível” para o processo avaliativo. “A partir dessa iniciativa, vivemos a maximização dos recursos disponíveis, na prática”, salientou. Piloto – Durante a implementação da avaliação externa virtual in loco, duas instituições de educação superior foram convidadas a participar do teste da avaliação virtual. Diretor acadêmico da Faculdade Descomplica, uma das instituições participantes do projeto piloto, Francisco Borges chamou a atenção para a credibilidade e transparência do modelo, já que estão previstas práticas auditáveis e alinhadas à atualidade. “Tudo é resolvido com mais facilidade porque os materiais são disponibilizados com antecedência e de forma confiável. O uso de recursos tecnológicos também garante que os ambientes da instituição estão de acordo com os critérios estabelecidos e tudo isso fica registrado ao longo do processo”, destacou. Receptividade – O diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier, a convite de Danilo Dupas, apresentou dados da pesquisa realizada pela entidade sobre a implementação da avaliação virtual in loco. “Assim como houve um impacto muito forte da pandemia, com o qual tivemos que lidar, a avaliação virtual in loco também causou um impacto inicial”, explicou. Ao todo, 202 associadas participaram do levantamento, realizado entre 19 de julho e 23 de agosto. Durante esse período, 46% delas já haviam recebido visitas. A pesquisa revelou, ainda, que 72% das instituições preferem o modelo virtual ao presencial e 84,9% delas gostaria que a avaliação virtual permanecesse após a pandemia. Ciclo de Debates – O evento desta quinta-feira (28) foi o último de 12 encontros promovidos pelo MEC para tratar sobre os impactos da pandemia na educação. Todos os ciclos de debates foram transmitidos pelo canal do ministério no YouTube, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Entre outros objetivos, o conjunto de seminários buscou apresentar diagnósticos e propor soluções que permitam a adoção de medidas articuladas para verificar as respostas aos efeitos provocados pela pandemia. Veja o debate sobre a modernização do processo de avaliação in loco, no âmbito do Sinaes Acesse a Portaria n.º 183, que regulamenta a avaliação externa virtual in loco Confira a Portaria n.º 165, que institui

Edital de adesão ao 1º processo seletivo de 2022 do Sisu foi publicado nesta quinta-feira

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta quinta-feira, 28 no Diário Oficial da União (DOU), o Edital nº 73 (Edital no DOU), que define o cronograma e procedimentos para a adesão das instituições públicas de educação superior ao primeiro processo seletivo de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O prazo de adesão é de 8 a 12 de novembro. O edital destaca ainda que para a seleção dos candidatos às vagas disponibilizadas por meio do processo seletivo do Sisu para o 1º semestre de 2022, serão exigidos, exclusivamente, os resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), referente à edição de 2021. Após a divulgação da data do resultado do Enem 2021, o MEC publicará o edital com o prazo de inscrição e demais procedimentos para o primeiro processo seletivo do Sisu do ano 2022. Adesão O Sisu é o sistema informatizado do MEC, no qual instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada uma das duas edições anuais do Sisu. Os candidatos são selecionados de acordo com a melhor classificação na edição mais recente do Enem. O período de adesão ao Sisu é o momento no qual as instituições de educação superior podem reforçar o fortalecimento de políticas públicas de acesso à educação superior, como as desenvolvidas pela Secretaria de Educação Superior do MEC, participando ativamente delas. É de exclusiva responsabilidade da instituição participante do Sisu descrever, no documento de adesão, as condições específicas de concorrência às vagas por ela ofertadas no âmbito do Sisu. Após o período de adesão, as instituições terão de 15 a 19 de novembro para retificar, se for o caso, as informações constantes nos documentos de adesão, que deverão ser assinados digitalmente, exclusivamente, por meio do sistema de gestão do Sisu, no endereço eletrônico: http://sisugestao.mec.gov.br/. O edital de adesão ao Sisu prevê ainda que seja disponibilizado pelas instituições o acesso virtual para que os estudantes selecionados pelo Sisu possam encaminhar a documentação exigida e efetuar suas matrículas de forma remota, caso não possam realizar os procedimentos necessários de forma presencial. Cabe às instituições de educação superior que aderirem ao Sisu divulgar, tanto em suas páginas na internet como em locais de grande circulação de estudantes, as condições específicas de concorrência às vagas por elas ofertadas no âmbito do Sisu, conforme expressas em seus documentos de adesão, bem como editais próprios, quando couber, e a sistemática adotada para a convocação dos candidatos. Confira o Edital nº 73 (Edital no DOU), publicado nesta quinta-feira, 28 no Diário Oficial da União. Notícia publicada pelo portal ABRAFI, em 28/10/2021, no endereço eletrônico https://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/5063/educacao-superior

Inep inicia projeto-piloto de avaliação multidisciplinar

Um marco para avaliação da educação superior, projeto visa aprimorar os processos avaliativos das instituições e de cursos de graduação brasileiros O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciou, nesta terça-feira, 26 de outubro, a primeira avaliação externa virtual in loco para credenciamento de Instituição e autorização de cursos, por meio de comissão multidisciplinar. Esse é um projeto-piloto, em cumprimento ao Decreto nº 9.235/2017, que prevê a realização da avaliação externa in loco, por meio de comissão única de avaliadores. O objetivo do projeto é aprimorar os processos avaliativos das instituições de educação superior e de cursos de graduação brasileiros. O presidente do Inep, Danilo Dupas, avalia o projeto como sendo um marco para a educação superior. “Já considero hoje um dia histórico. Por isso, fiz questão de vir aqui agradecer a parceria de todos para que possamos implantar a visita multidisciplinar, com uma avaliação rápida, efetiva, segura e gravada”, expôs o presidente, destacando o empenho do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, e do Secretário-Executivo do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy, no projeto. “Foi fundamental o apoio incondicional do senhor Ministro Milton Ribeiro e do Secretário-Executivo do MEC, Victor Godoy, para o avanço dessa iniciativa”, pontuou. Danilo Dupas ainda celebrou a marca de 3 mil avaliações realizadas, ressaltando a efetividade que a avaliação externa virtual in loco tem apresentado, bem como a significativa redução dos gastos. “Colocamos em pé um novo modelo de avaliação em 40 dias e, hoje, estamos completando 3 mil visitas virtuais, com um custo muito mais baixo que o modelo presencial”, celebrou. Apesar de prevista na legislação, a avaliação in loco por comissão única ainda não havia sido colocada em prática. O projeto-piloto é uma demanda do presidente Danilo Dupas e tem sido desenvolvido pela Diretoria de Avaliação da Educação Superior do Inep (Daes). A ideia do projeto é otimizar todo o processo de credenciamento das instituições e autorização de cursos no sistema e-MEC, com um processo unificado e formação de comissão única avaliadora (multidisciplinar), que possa compreender todas as áreas do conhecimento necessárias para a avaliação. Com essa avaliação piloto, a equipe do Inep visa entender melhor o funcionamento da comissão multidisciplinar. Esse trabalho permitirá observar quais alterações serão necessárias nos sistemas e procedimentos tanto no âmbito da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (Seres/MEC) quanto do Inep, para que a avaliação por comissão única seja implantada de forma permanente. O diretor da Daes, Luís Filipe Grochocki, também acompanhou o primeiro dia da avaliação multidisciplinar e parabenizou toda a equipe de avaliadores, que está trabalhando na autorização do curso de agronomia de uma instituição particular. “Agradeço a disponibilidade de todos em aperfeiçoar o sistema de avaliação da educação superior brasileira. Também agradeço o apoio da Seres e da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) pelo apoio na iniciativa”, finalizou. O projeto-piloto terá duração de quatro dias, com encerramento previsto para 29 de outubro. Todo o trabalho da Daes e da comissão avaliadora está sendo acompanhado pela Seres/MEC e Conaes. Avaliação in loco – O Inep é responsável pela avaliação externa in loco de instituições de educação superior e cursos de graduação. O objetivo é garantir a qualidade do ensino ofertado nesse nível educacional, além de ser um dos pilares avaliativos constantes na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O processo se baseia nos referenciais básicos para as regulações e as supervisões da educação superior. O Inep iniciou a avaliação externa virtual in loco no dia 26 de abril de 2021, utilizando a mesma metodologia da avaliação presencial e mantendo o mesmo rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises institucionais e de cursos de graduação. As avaliações também servem como subsídio para a informação, por parte da sociedade, sobre a qualidade do ensino superior ofertado no Brasil. A avaliação institucional ocorre para que as instituições possam ser credenciadas ou recredenciadas, conforme decisão do MEC. Do mesmo modo, o processo avaliativo dos cursos acontece para que as graduações ofertadas possam ser autorizadas, reconhecidas, assim como ter renovação de reconhecimento conferida ou ainda transformação de organização acadêmica. Acesse o Decreto nº 9.235/2017 Saiba mais sobre a Avaliação in loco Notícia publicada pelo portal INEP, em 26/10/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/avaliacao-in-loco/inep-inicia-projeto-piloto-de-avaliacao-multidisciplinar#:~:text=O%20Instituto%20Nacional%20de%20Estudos,por%20meio%20de%20comiss%C3%A3o%20multidisciplinar.

Exame Nacional de Residência (Enare) 2021 registra mais de 11 mil inscrições em apenas três dias

Em apenas três dias, o Exame Nacional de Residência (Enare) 2021 registrou mais de 11 mil inscrições de candidatos interessados a concorrer a uma das 3,2 mil vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional em 81 instituições distribuídas em todo o país. Realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), o Enare segue com inscrições abertas até o dia 8 de novembro pelo site enare.ebserh.gov.br. O Enare foi criado em 2020 com o objetivo de otimizar a forma de selecionar os residentes, oferecendo benefícios para as instituições e para os próprios candidatos. Em relação ao projeto-piloto realizado em 2020, houve um crescimento de aproximadamente 800% no número de vagas e de 900% no número de instituições participantes. As provas ocorrerão em 12 de dezembro deste ano. A seleção deste ano trará ainda como melhoria a realização das provas em todas as capitais e em mais 23 cidades: Feria de Santana (BA), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Uberlândia (MG), Caratinga (MG), Juiz de Fora (MG), Montes Claros (MG), Dourados (MS), Sinop (MT), Campina Grande (PB), Cascavel (PR), Guarapuava (PR), Londrina (PR), Nova Iguaçu (RJ), Passo Fundo (RS), Pelotas (RS) Bauru (SP), São Carlos (SP), São José do Rio Preto (SP), Campinas (SP), Araguaína (TO), Petrolina (PE) e Joinville (SC). As universidades federais participantes da primeira edição tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras. Acesse o site do Enare para saber mais. Enem da Residência O sistema de classificação é muito próximo ao Enem/Sisu, em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em seguida, ele é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para a formação de cadastro reserva, reduzindo muito a possibilidade de deixar vagas ociosas. Em 2020, houve a oferta de 405 vagas para oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. Foram 304 para 41 especialidades de Residência Médica, oito para a Residência Uniprofissional (entre Enfermagem e Física Médica) e 93 para a Residência Multiprofissional, que incluiu enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física. Como o aumento de vagas deste ano, também é esperada uma maior diversificação nas especialidades profissionais. Sobre a Rede Ebserh Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Essas unidades hospitalares, que pertencem a universidades federais, têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde das regiões em que os hospitais estão inseridos, mas se destacam pela excelência e vocação nos procedimentos de média e alta complexidades. Notícia publicada pelo portal ABRAFI, em 25/10/2021, no endereço eletrônico https://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/5052/educacao-superior

Publicada a Portaria que estabelece os procedimentos gerais do Programa de Gestão do MEC

O Programa se caracteriza como um conjunto de ações e atividades que visa melhorar o desenvolvimento da organização Foi publicada, nesta segunda-feira (25), a Portaria nº 910, que estabelece os procedimentos gerais para a instituição do Programa de Gestão, no âmbito da Administração Direta do Ministério da Educação (MEC). O Programa de Gestão do MEC é um novo modelo de trabalho, caracterizado como um conjunto de ações e atividades que objetiva a melhoria do desempenho da organização, com foco no resultado, em consonância com os parâmetros previamente fixados pelo Programa e passíveis de monitoramento e avaliação. Poderão participar do Programa os servidores públicos que ocupam cargos efetivos ou cargos em comissão, os empregados públicos regidos pelo Decreto-Lei nº 5.452, e os contratados temporários regidos pela Lei nº 8.745, em exercício no MEC. As atividades do Programa serão desenvolvidas, preferencialmente, na modalidade de teletrabalho e apresentarão dois regimes de execução: parcial, quando a forma de teletrabalho a que o participante está submetido se restringir a um cronograma específico, dispensado do controle de frequência exclusivamente nos dias em que a atividade laboral for executada remotamente; e integral, quando a forma de teletrabalho a que está submetido o participante compreender a totalidade de sua jornada de trabalho, dispensado do controle de frequência. Saiba mais sobre o Programa. Confira a Portaria. Notícia publicada pelo portal MEC, em 25/10/2021, no endereço eletrônico https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/publicada-a-portaria-que-estabelece-os-procedimentos-gerais-do-programa-de-gestao-do-mec

Falta 1 mês para a realização do Enem 2021

Provas serão aplicadas em 21 e 28 de novembro, em 1.747 municípios. Número de cidades aumentou em relação a 2020, visando às medidas de prevenção à covid-19 Daqui a um mês, 1.747 municípios brasileiros receberão a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizará o exame em dois domingos: 21 e 28 de novembro. Considerando o contexto da pandemia de covid-19 no Brasil, o Inep e o consórcio aplicador, formado pelas fundações Cesgranrio e Getulio Vargas, mapearam, com antecedência, os locais de aplicação, visando às medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. Ao todo, 3.109.762 pessoas confirmaram a inscrição no exame. Dessas, 3.040.871 realizarão as provas impressas. Já na modalidade digital, que teve 101.100 vagas ofertadas durante o período de inscrições, foram confirmados 68.891 participantes. As duas versões serão aplicadas nas mesmas datas e terão itens de prova iguais, além do mesmo tema de redação. As medidas possuem caráter estratégico, logístico e têm como princípio, também, garantir a isonomia entre os participantes. Desse modo, processos como o transporte e o armazenamento das provas serão otimizados. Inep, consórcio aplicador e Correios planejaram as ações para diminuir o tempo de guarda das provas e acelerar o sistema de entrega dos malotes com a segurança necessária. Acessibilidade – Como novidade para este ano, a versão digital terá recursos de acessibilidade, como provas ampliadas e superampliadas. Todos os participantes do Enem Digital com atendimento especializado também contarão com a funcionalidade da prova com contraste. A versão impressa traz, pelo quinto ano consecutivo, a oferta do recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para os participantes surdos e deficientes auditivos. O Inep implementou a modalidade em 2017 e, desde então, o recurso é ofertado à comunidade surda que tem Libras como primeira língua. Em cinco anos, mais de 5 mil pessoas realizaram o Enem por meio dessa modalidade de prova. Provas – No primeiro dia de exame, além da redação, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias. No segundo dia, os participantes farão as provas de ciências da natureza e suas tecnologias, assim como de matemática e suas tecnologias. São 45 questões em cada área do conhecimento. Uma das provas que mais gera expectativa nos participantes é a redação. É importante lembrar que, no caso da versão digital, ela será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. No portal do Inep, é possível acessar cartilhas de edições anteriores do exame, além dos manuais de correção da redação, baseados nas competências avaliadas e outros materiais de estudo. Orientações – O portal do Instituto também conta com uma página que reúne as principais orientações para os participantes do Enem 2021. Outra seção é destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos a respeito da aplicação. Recentemente, também foi disponibilizado o “Guia do Participante – Entenda sua Nota no Enem”, que detalha os principais aspectos sobre a metodologia de correção das provas. Ainda no portal do Inep, os interessados podem acessar o documento “Orientações gerais de prevenção à covid-19” e esclarecer dúvidas a respeito dos procedimentos a serem adotados antes e durante o Enem. O documento traz instruções sobre o que é permitido levar nos dias de aplicação e orienta os participantes sobre como se portar nos locais de prova. Segunda aplicação – Entre os dias 14 e 26 de setembro deste ano, participantes isentos que não compareceram ao Enem 2020 tiveram uma nova oportunidade de se inscrever na edição 2021. Durante o período, foram registradas 280.145 inscrições. Esses participantes terão suas provas aplicadas nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, mesmas datas de realização do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ambas ações do Ministério da Educação (MEC). Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são usados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados individuais do Enem também podem ser usados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal. Notícia publicada pelo portal Ministério da Educação, em 21/10/2021, pelo endereço eletrônicohttps://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/falta-1-mes-para-a-realizacao-do-enem-2021

Inep apresenta resultados e perspectivas das avaliações

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o diretor de Avaliação da Educação Superior do Instituto, Danilo Dupas e Luís Filipe de Miranda Grochocki, respectivamente, apresentaram os resultados mais recentes e os projetos de modernização do processo de avaliações dos cursos de graduação durante o II Encontro Brasileiro de Coordenadores de Cursos de Agronomia, na última segunda-feira, 18 de outubro. Em participação remota no evento, promovido pela Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), Danilo Dupas e Luís Filipe Grochocki falaram sobre a implementação das inovações no processo avaliativo dos cursos. “Participar deste painel nos dá a oportunidade de mostrar como o Inep, de forma inovadora, modernizou todo o processo de avaliação in loco das instituições de ensino superior, em 2021, principalmente com a introdução da avaliação virtual”, disse o presidente do Inep. Dupas destacou as características do novo formato, implementado em abril deste ano. “O novo modelo oferece diversos benefícios a todos os envolvidos, como celeridade no processo avaliativo, menos custo financeiro e de pessoal, maior disponibilidade de avaliadores, além de facilitar a substituição desses profissionais, no caso de imprevistos, entre outros aspectos”, explicou. “É importante ressaltar que a avaliação virtual não muda a metodologia da estabelecida na presencial, mantendo o atual rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises”, complementou. Avaliações – O modelo remoto foi implementado em 26 de abril, em virtude das dificuldades impostas pela pandemia de covid-19 e do elevado número de processos parados. Desde então, foram 2.862 avaliações (virtuais e presenciais). A média de anos anteriores, antes da pandemia, era de 5,5 mil visitas ao ano. “É importante ressaltar que isso só foi possível com o apoio do senhor ministro Milton Ribeiro, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), das instituições do setor e da equipe do Inep”, pontuou Danilo Dupas. Agronomia – Luís Filipe Grochocki apresentou dados relacionados aos cursos de agronomia no País e números referentes a essa área de conhecimento nas três últimas edições (2013, 2016 e 2019) do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). “O número de instituições com o curso tem crescido e há uma participação efetiva dos estudantes na avaliação do Enade”, disse o diretor. “Os números mostram também um aumento do percentual de cursos de agronomia nas faixas 4 e 5 do Conceito Enade, que refletem uma qualidade maior dos cursos”, destacou. Segundo Danilo Dupas, é fundamental “a importância dos engenheiros agrônomos no que diz respeito ao agronegócio e à saúde alimentar do País”. Projetos – Também foram apresentados projetos em andamento, que têm como objetivo aprimorar os processos avaliativos institucionais e de cursos de graduação brasileiros. Entre as iniciativas estão a avaliação multidisciplinar e o grupo de trabalho para aperfeiçoar os procedimentos relacionados às Comissões Próprias de Avaliação (CPA). Esta última iniciativa contempla uma possível parceria junto aos conselhos profissionais, no sentido de permitir, a longo prazo, o acompanhamento do desempenho dos estudantes formados, no mercado de trabalho. Notícia publicada pelo portal ABRAFI, em 21/10/2021, no endereço eletrônicohttps://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/5042/educacao-superior

NOVOS MEMBROS DA CTAA SÃO NOMEADOS

Dez novos membros foram designados para a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA), instância recursal do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e do Sistema de Avaliação de Escolas de Governo (Saeg). As designações foram oficializadas pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, por meio da portaria nº 809, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 15 de outubro. As nomeações contemplam as seguintes áreas: Ciências Naturais, Matemática e Estatística; Negócios, Administração e Direito; Engenharia, Produção e Construção; Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária; Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação; Avaliação Institucional Externa; Serviços; Saúde e Bem-Estar. A nova portaria integra a participação de professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que contribuirão para o aprimoramento das avaliações dos cursos e para apresentação do relatório de acompanhamento e diagnóstico de desempenho das atividades por meio da análise de sua eficácia e com base em indicadores de desempenho e para o aperfeiçoamento da avaliação. ModernizaçãoO Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciaram o processo de modernização da CTAA, em julho, por meio das portarias n.ºs 488 e 489, publicadas no DOU. As novidades entraram em vigor no dia 2 de agosto. A comissão foi reestruturada com o objetivo de melhorar a avaliação da educação superior brasileira, permitindo uma análise de recursos mais ágil, efetiva e transparente. MudançasEntre as mudanças estão a reformulação do regimento, com a atualização dos normativos, e a nova estrutura, com a ampliação dos subcolegiados e do número de membros, envolvendo mais professores de instituições de educação superior públicas e privadas. Ainda entre as principais novidades está a possibilidade de visitas virtuais para verificação de informações. Agora, em caso de dúvidas, o membro poderá visitar a instituição, com a mediação do Inep, para esclarecer questões sobre o relatório. Outra alteração importante diz respeito à presidência da comissão, que era exercida pelo titular da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) do Instituto, e passou a ser do presidente do Inep, Danilo Dupas. Acesse a Portaria nº 809Acesse a Portaria nº 488Acesse a Portaria nº 489 Notícia publicada pelo portal ABMES, em 15/10/2021, o endereço eletrônicohttps://abmes.org.br/noticias/detalhe/4530/novos-membros-da-ctaa-sao-nomeados

COMISSÃO DA CÂMARA APROVA INCLUIR CURSOS DE ENSINO A DISTÂNCIA NO FIES

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou a inclusão de cursos de graduação e pós-graduação à distância no Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), o que deve beneficiar milhares de estudantes no país. O projeto ainda vai passar pelas comissões de Finanças e Tributação e pela de Constituição e Justiça, antes de ir para votação em plenário. Entidades aprovam o projeto. De acordo com Janes Fidélis Tomelin, diretor de Qualidade na EAD pela ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) e pró-reitor de ensino EAD UniCesumar o projeto traz muitos benefícios para os estudantes, principalmente dos grupos sociais C e D. “Porém mesmo com valores acessíveis ainda são desafiadores para este perfil de público”, explica. “Estamos falando de adultos trabalhadores, com família e divisão de renda que impossibilita o pagamento dos estudos e realização dos sonhos.” O especialista avalia que o projeto de lei democratiza e cria a acessibilidade para uma classe social desfavorecida. “São cursos de qualidade, ofertados para qualquer classe social”, diz. Segundo Tomelim, as taxas de evasão do ensino a distância têm sido maiores do que no presencial. E o fator principal é a dificuldade financeira para manter os estudos. Para Tomelin, o projeto de lei poderia ir mais adiante: “além do financiamento estudantil, por que não oferecer aos estudantes de baixa renda a possibilidade de financiamento para recursos tecnológicos, como notebook e computadores?”. Ainda, de acordo com o diretor, é preciso novas políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento das tecnologias e metodologias de ensino, ajudando estudantes e professores para complemento da formação profissional. A pauta vem sendo debatida por associações há anos e atende a uma demanda dos estudantes também. “A inclusão dos cursos de EAD no financiamento estudantil, faz todo sentido, uma vez que estamos acompanhando um crescimento exponencial dessa forma de ensinar e aprender. Mas como esse projeto de lei ainda tem que passar por duas comissões na Câmara dos Deputados e ainda depende de sansão, teremos que aguardar um pouco mais para avaliar com profundidade”, observou o diretor executivo da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), Sólon Caldas. “A expectativa é que a partir do próximo ano, o MEC (Ministério da Educação) reformule o regramento e acabe com essa dicotomia de presencial e EAD, aproveitando as possibilidades positivas que à pandemia nos trouxe no que diz respeito ao uso da tecnologia na formação do aluno”, conclui. Notícia publicada pelo portal ABMES, em 08/10/2021, pelo endereço eletrônicohttps://abmes.org.br/noticias/detalhe/4524/comissao-da-camara-aprova-incluir-cursos-de-ensino-a-distancia-no-fies